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EDP é a marca Portuguesa mais valiosa em 2022. Continente com maior crescimento de valor financeiro de marca

Na banca o Millennium BCP supera a CGD em valor da marca. O Novobanco está entre os bancos aquele em que o valor da marca mais cresce. “De uma forma geral, assistimos a uma recuperação dos valores das marcas mais expostas ao efeito da pandemia”, refere o responsável da OnStrategy,
1º EDP: A empresa liderada por Miguel Stilwell mantém a liderança das marcas valiosas, com um valor de mercado de 2,4 mil milhões de euros, apesar de ter desvalorizado 4%.
23 Junho 2022, 17h32

A Consultora OnStrategy apresentou os resultados do seu estudo das marcas portuguesas mais valiosas 2022, reportando aos resultados financeiros de 2021.

João Baluarte, Partner da OnStrategy refere, que “de uma forma geral, assistimos a uma recuperação dos valores das marcas mais expostas ao efeito da pandemia, motivados essencialmente por melhores projeções de volume de negócios bem como melhores desempenhos que o esperado para o ano de 2021. Tendo por base o ano 2020, as 25 marcas Portuguesas mais valiosas cresceram 6,6% entre 2021 e 2020 e 13,5% entre 2022 e 2020”.

Entre mais de 200 marcas Portuguesas que publicam as suas contas, o estudo destaca a EDP como a marca com maior valor financeiro (2.876 milhões de euros), crescendo 0,9% e o Continente como a marca que regista maior crescimento (+46,7%) para 663 milhões.

As 25 marcas Portuguesas mais valiosas são, depois da EDP, a Galp com um valor de 1702 milhões (+9,0%). Segue-se a Jerónimo Martins com um valor de 1.018 milhões (+11,6%).

Em quarto lugar, também do retalho alimentar, surge o Pingo Doce com um valor de 816 milhões de euros (+6,7%).

Depois do Continente, que surge em quinto lugar, o ranking detecta a MEO como marca com um valor de 642 milhões (+1,4%).

Em sétimo lugar surge o Millennium BCP com a marca a valer 637 milhões (-2,3%), logo seguido da CGD – Caixa Geral de Depósitos que tem um valor de 619 milhões (-2,7%).

Surge depois s EDP Renováveis, com 615 milhões (+2,7%); o Banco BPI a valer 509 milhões de euros (+5,2%).
A NOS com um valor de 438 milhões (+1,4%) surge em 11º. Depois a Mota-Engil avaliada em 349 milhões (+5,1% do que no ano anterior). A Super Bock vale 326 milhões (+27,3%); a Fidelidade 322 milhões (+17,1%); e a Sonae 302 milhões de euros, e é primeira a registar uma queda de valor face ao ano anterior (-9,9%).

A Navigator do grupo Semapa vale 250 milhões (+3,3%); a Delta 206 milhões (+44,1%); os CTT vale 197 milhões de euros (+8,8%); e a TAP tem um valor na marca de 196 milhões (+7,7%).

Por sua vez a Cuf do grupo Mello tem um valor de 176 milhões (+3,5%); seguida da Worten com 168 milhões de euros (+10,5%). A marca Novobanco vale 162 milhões (+30,6%).

Já a Luz Saúde vale 152 milhões (+5,6%), seguindo-se o Pestana com um valor de 148 milhões (+15,6%). Por fim a Sagres vale 144 milhões de euros (+18,0%).

Já entre as marcas que registam o maior crescimento de valor financeiro destacam-se, acima de 25%, e para além do Continente, a Delta (+44,1%); a Luso (+42,1%) e o Novobanco (+30,6%).

Há ainda a destacar a Vista Alegre (+29,2%), a Superbock (+27,3%), a Sumol (+26,3%) e a Compal (+25,8%).

“O cálculo do Valor Financeiro de Marca é desenvolvido em conformidade as normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira) através da metodologia de Royalty Relief, cujo processo obedece a várias fases”, diz a OnStrategy. As fases são a determinação de estimativas de vendas e prestação de serviços, determinação do índice de força de marca (relação emocional e comportamental, reputação, experiência, presença e atividade no mercado, força da equipa de colaboradores e saúde financeira), determinação da taxa de royalty, determinação da taxa de desconto, e determinação do valor económico da marca.

João Baluarte, Partner da OnStrategy refere ainda, que “não obstante o bom desempenho das marcas, existe um clima de incerteza sobre a evolução dos fatores macroeconómicos, nomeadamente a inflação, a subida das taxas de juros e o espectro de recessão que se anuncia a curto prazo. O desfecho da guerra na Ucrânia, a sua manutenção durante um período longo no tempo, a incerteza sobre a manutenção do contexto de globalização, são outros fatores que podem vir a impactar no futuro a recuperação atual. Já no que diz respeito ao índice de Força de Marca, assistimos a pequenas variações, que demonstram a resiliência das principais marcas portuguesas, independentemente do contexto de crise e recuperação que temos assistido nos últimos anos”.

A OnStrategy avalia, desde 2009, a energia / força e o valor financeiro de mais de 200 marcas Portuguesas de acordo com a metodologia de Royalty Relief.

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