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EDP poupa 20 milhões de euros com adesão ao perdão fiscal

“Após uma análise detalhada, o Grupo EDP optou por aderir a este regime excecional [PERES], mediante um pagamento total de cerca de 57 342 milhares de euros”, explica a empresa no último relatório de contas.
  • EDP
20 Março 2017, 08h15

A adesão ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) fez com que a EDP-Energias de Portugal conseguisse poupar 19,4 milhões de euros em obrigações fiscais, revela uma nota do último relatório de contas da empresa liderada por António Mexia.

“Após uma análise detalhada, o Grupo EDP optou por aderir a este regime excecional [PERES], mediante um pagamento total de cerca de 57 342 milhares de euros, o que implicou uma redução das contingências fiscais classificadas como possíveis em 76 727 milhares de euros (as quais incluíam o cálculo dos juros compensatórios e juros de mora)”, explica a energética na nota do documento, citado pelo “Diário de Notícias” desta segunda-feira.

A EDP registou uma subida de 5% no lucro líquido em 2016 para 961 milhões de euros, resultado que compara com uma estimativa média de 899 milhões dos analistas consultados pela Reuters. Aquando da apresentação dos resultados, a empresa adiantou que a dívida líquida caiu 1.500 milhões de euros, de 17,400 milhões em dezembro de 2015 para 15.900 no final de 2016.

A Segurança Social conseguiu arrecadar até meados de janeiro 92 milhões de euros com o programa de perdão fiscal, de acordo com os números do gabinete de Vieira da Silva. Do total de contribuintes, 32.772 efetuaram pagamentos, concretizando assim a sua adesão ao PERES, dos quais 40% pessoas coletivas e 60% pessoas singulares e,  deste universo, 32% optou pelo pagamento integral dos valores em dívida, enquanto 68% preferiu o pagamento em prestações.

“Entre 4 de novembro, data em que se iniciou o programa especial, e 23 de dezembro, data limite de adesão ao PERES, preencheram formulário de adesão, no âmbito da Segurança Social, cerca de 50.154 contribuintes”, explicou, no início do ano, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

 

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