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EDP quer investir em 1,5 GW de hidrogénio renovável até 2030

A nova ambição agora anunciada vem assim reforçar as metas do Plano Estratégico da EDP, que já previam investir em 250 MW de capacidade de eletrolisadores de hidrogénio até 2025.
Nasa – Unsplash
9 Novembro 2021, 15h37

A Energias de Portugal (EDP) anunciou uma nova meta para reforçar a sua presença no mercado do hidrogénio renovável, prevendo investir em projetos que garantam mais 1.5 GW de capacidade até 2030.

De acordo com a nota divulgada esta terça-feira, durante a COP26, a Conferência do Clima das Nações Unidas, em Glasgowm, a EDP torna-se numa das 28 grandes empresas que assumem o compromisso H2Zero do WBCSD (World Business Council for Sustainable Development) no sentido de acelerar o desenvolvimento de hidrogénio renovável a uma escala global.

“É um importante reforço de ambição da EDP para o qual será determinante a atual presença em mercados estratégicos (como a Península Ibérica, os EUA ou o Brasil) e em regiões onde existe um contexto favorável ao desenvolvimento de projetos de hidrogénio”, lê-se no documento, sendo esse o caso de localizações com bons recursos solares e eólicos, infraestruturas de apoio, proximidade de clientes industriais, ambiente regulatório favorável, entre outras condições.

A nova ambição agora anunciada vem assim reforçar as metas do Plano Estratégico da EDP, que já previam investir em 250 MW de capacidade de eletrolisadores de hidrogénio até 2025.

Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP considera este investimento importante uma vez que “o hidrogénio renovável terá um papel crucial neste caminho e não há tempo a perder. O momento de reforçar a ambição e de fazer acontecer é agora”, reforça.

O plano de investimento irá assim envolver a reconversão de antigas centrais a carvão em centros de hidrogénio, mas também a aposta em novas unidades de produção. “A EDP espera”, lê-se no comunicado, “com este reforço de investimento, contribuir para uma maior e mais rápida descarbonização da economia, especialmente nos sectores onde o processo de eletrificação é mais difícil. Um processo que, como o WBCSD reforça, exige uma colaboração sem precedentes entre os setores público e privado e a definição de políticas regulatórias claras e estáveis”.

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