A EDP Renováveis concluiu a venda de uma participação acionista de 80% num portefólio eólico e solar com 563 megawatts (MW) – ou 450 MW líquidos – de capacidade à Connor, Clark & Lunn Infrastructure por 684 milhões de dólares (aproximadamente 560 milhões de euros).
O anúncio desta operação, no âmbito de uma portefólio de renováveis que está localizado nos Estados Unidos, foi feito a 2 de setembro, conforme lembra a empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“A alienação anunciada hoje faz parte da estratégia de rotação de ativos para o período 2019-22, contemplada no Strategic Update anunciado a 12 de março de 2019”, pode ler-se na mesma nota publicada pela CMVM depois do fecho do mercado.
Poucos minutos antes, a EDP informou que a SU Eletricidade, comercializador detido a 100% pela elétrica, acordou a venda, por 271 milhões de euros, de 15,5% do défice tarifário do próximo ano relativo ao sobrecusto com a produção em regime especial. A operação processou-se através de cinco transações individuais.
“Este défice tarifário resulta do diferimento por cinco anos da recuperação do sobrecusto de 2021 com a aquisição de energia aos produtores em regime especial (incluindo os ajustamentos de 2019 e 2020)”, explica a empresa.
Em julho deste ano, a EDP Serviço Universal havia acordado a venda de 23,4% do défice tarifário de 2020 por 273 milhões de euros, através de cinco transações individuais, e quatro meses antes, a energética tornou público um negócio semelhante, com a venda de 70,6% do défice tarifário de 2020, por 825 milhões de euros.
Na bolsa de Lisboa, as ações da EDP encerraram a sessão de hoje em terreno positivo, com uma subida de 1,20% para 5,24 euros.
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