Em 31 de dezembro de 2020, em plena crise da pandemia da covid-19, o Ebitda ((Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, lucro bruto de exploração) da agência de viagens ‘online’ eDreams Odigeo era de -31,2 milhões de euros, quando o ano anterior era positivo num montante de 72,8 milhões.
O grupo, que está presente em 45 países e opera com as marcas eDreams, GO Voyages, Opodo, Travellink e o motor de ‘metasearch’ Liligo, assegura, no entanto, que está “numa posição forte e numa boa posição para sair desta crise reforçado”.
A empresa manteve uma posição de liquidez de 122 milhões de euros no final de janeiro, sem ter de enfrentar pagamentos de dívida financeira a curto prazo e contando com as suas obrigações preferenciais, novos empréstimos concedidos pelo Governo e serviços bancários com vencimento em 2023.
Além disso, o programa de assinatura principal continuou a crescer, adicionando 94.000 novos subscritores no terceiro trimestre.
“O negócio permanece sólido do ponto de vista financeiro”, destaca a eDreams, que alcançou receitas de 30 milhões de euros no terceiro trimestre.
“O trabalho que fizemos nestes meses tornou o nosso negócio financeiramente seguro e pronto para satisfazer a procura de viagens acumulada que se espera quando as restrições forem levantadas”, diz a CEO da eDreams, Dana Dunne, que diz que os viajantes “estão ansiosos por voar novamente”, especialmente por prazer, pelo que estão “bem posicionados para a recuperação”.
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