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eDreams passa de lucro a prejuízos de 70 milhões nos primeiros 9 meses do exercício

A eDreams anunciou esta quinta-feira que registou prejuízos de 69,6 milhões de euros nos primeiros nove meses do atual ano fiscal, contra lucros de 29,4 milhões de euros no mesmo período de 2019, devido ao impacto da pandemia.
25 Fevereiro 2021, 14h38

Em 31 de dezembro de 2020, em plena crise da pandemia da covid-19, o Ebitda ((Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, lucro bruto de exploração) da agência de viagens ‘online’ eDreams Odigeo era de -31,2 milhões de euros, quando o ano anterior era positivo num montante de 72,8 milhões.

O grupo, que está presente em 45 países e opera com as marcas eDreams, GO Voyages, Opodo, Travellink e o motor de ‘metasearch’ Liligo, assegura, no entanto, que está “numa posição forte e numa boa posição para sair desta crise reforçado”.

A empresa manteve uma posição de liquidez de 122 milhões de euros no final de janeiro, sem ter de enfrentar pagamentos de dívida financeira a curto prazo e contando com as suas obrigações preferenciais, novos empréstimos concedidos pelo Governo e serviços bancários com vencimento em 2023.

Além disso, o programa de assinatura principal continuou a crescer, adicionando 94.000 novos subscritores no terceiro trimestre.

“O negócio permanece sólido do ponto de vista financeiro”, destaca a eDreams, que alcançou receitas de 30 milhões de euros no terceiro trimestre.

“O trabalho que fizemos nestes meses tornou o nosso negócio financeiramente seguro e pronto para satisfazer a procura de viagens acumulada que se espera quando as restrições forem levantadas”, diz a CEO da eDreams, Dana Dunne, que diz que os viajantes “estão ansiosos por voar novamente”, especialmente por prazer, pelo que estão “bem posicionados para a recuperação”.

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