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Eduardo Cabrita apela aos adeptos do futebol que “respeitem as orientações da DGS”

O Ministro da Administração Interna refere que é fundamental não existirem ajuntamentos e que o dispositivo policial é o “adequado e proporcional às circunstâncias”.
  • Cristina Bernardo
2 Junho 2020, 12h52

Eduardo Cabrita espera que os adeptos do futebol “respeitem as orientações da Direção Geral de Saúde”. O Ministro da Administração Interna (MAI) abordou esta terça-feira, 2 de junho o regresso do campeonato que acontecerá na quarta-feira com a partida entre Famalicão e FC Porto.

“O apelo que faço aos cidadãos que gostam de futebol e que esperaram estes meses para que o campeonato fosse retomado é que o façam com respeito pelas orientações da Direção Geral de Saúde, que o façam fundamentalmente sem ajuntamentos e que quando queiram manifestar de forma exuberante a alegria dos resultados dos seus clubes que o façam com distanciamento físico”.

Questionado sobre se existe o número de elementos da força de segurança preparado para o facto de poderem ocorrer ajuntamentos de adeptos perto dos estádios, Eduardo Cabrita, referiu que “o efetivo é o adequado e proporcional às circunstâncias”, até porque “este é um esforço que recai sobre todos, sei que a nível local as forças de segurança estabeleceram contactos quer com os clubes, quer com as claques”.

Para o MAI é fundamental que “todos garantam que o regresso do futebol seja o regresso de um espírito de festa, infelizmente com estádios vazios, mas é exatamente respeitando as regras de segurança que podemos garantir primeiro que haja futebol e que em segundo lugar possa ser visto o mais cedo possível nos estádios”.

Graça Freitas, responsável máxima da Direção-Geral de Saúde, apelou esta segunda-feira à responsabilidade individual no sentido de evitar ajuntamentos fora dos estádios nas dez jornadas que ainda vão ser disputadas para o término da I Liga.

“Outras ligas de futebol optaram pela mesma solução, a de jogar sem adeptos nos estádios. Desta forma, não devem haver ajuntamentos fora dos estádios nem nos cafés. Nesse sentido, apelo à responsabilidade individual porque o vírus está a circular, não desapareceu. Se houver grandes aglomerados, o vírus vai fazer o seu caminho”, esclareceu a responsável.

Em reação às declarações do líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, que garantiu que esta claque iria estar fora do estádio do Famalicão na primeira partida do FC Porto após a retoma, Graça Freitas recordou o que esteve em causa quando se decidiu retomar a competição: “Foi uma luta e uma conquista retomar o futebol, reconhecemos a importância económica e social do futebol mas todos temos que garantir que a época acaba em segurança”.

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