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El Corte Inglés quer vender ativos imobiliários para diminuir dívida

O grupo encomendou à consultoria PwC o estudo da venda de ativos no valor de dois mil milhões de euros para acelerar o processo de desalavancagem.
21 Dezembro 2018, 12h28

O grupo El Corte Inglés continua a tentar reduzir a sua dívida e nesse sentido delegou na consultora PwC o estudo da venda de 130 ativos imobiliários no valor de dois mil milhões de euros, segundo avança em comunicado para o mercado espanhol, citado por vários jornais.

Andares, escritórios e edifícios definidos como não estratégicos fazem parte da extensa lista – que, se vendida, permitirá ao grupo insistir numa das promessas deixadas pela administração aos seus acionistas: a redução da dívida. No conjunto de ativos ‘descartáveis’ constam, segundo o grupo presidido por Jesús Nuño de la Rosa, interesses na área logística, para os quais o grupo já tem interessados: as multinacionais norte-americanas Merlin e Blackstone.

O objetivo destes desinvestimentos é reduzir a dívida e, dessa forma, atingir um nível de solvabilidade que permita o financiamento nos mercados a preços mais atrativos. Nesse sentido, Núñez de la Rosa prometeu reduzir o passivo do grupo em um mil milhões de euros em doze meses.

Atualmente, a carteira imobiliária do El Corte Inglés é composta por 94 centros comerciais, que representam 87% do valor total dos ativos da empresa. Duas dessas propriedades estão avaliadas em mais de 500 milhões de euros cada uma e duas outras entre 400 milhões e 500 milhões de euros.

No primeiro semestre de 2018, o grupo aumentou os lucros operacionais brutos (EBITDA) em 4,4%, para os 335 milhões de euros e, entre janeiro e agosto, registrou um volume de negócios consolidado de 7.585 milhões de euros, mais 0,4% que no mesmo período do ano anterior.

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