[weglot_switcher]

Electrão premia tradutora e Infraestruturas de Portugal por ações em prol do ambiente

Lídia Nascimento destacou-se entre os vários ativistas pela recolha de 30 toneladas de lixo nos últimos três anos, além de realizar acções de sensibilização nas escolas e promover a alimentação sustentável, com vista à redução do consumo de carne e de peixe.
21 Novembro 2021, 17h30

Lídia Nascimento foi a vencedora da primeira edição do Movimento Faz Pelo Planeta da associação gestora de resíduos Electrão. A tradutora de inglês-alemão de 50 anos destacou-se como a principal “Big Changer” entre os vários ativistas selecionados pela associação.

De acordo com o comunicado enviado às readações, a autora do livro “Mar à Deriva” , que realiza cerca de 150 ações de limpeza por ano, recolheu nos últimos três anos embalagens, brinquedos, redes de pesca, medicamentos e até chaves e com isto retirou da costa portuguesa quase 30 toneladas de lixo. Além de fazer a diferença nas praias, faz também nas escolas onde realiza acções de sensibilização nas escolas e promove a alimentação sustentável, com vista à redução do consumo de carne e de peixe.

Ainda na categoria “Big Changer”, o Movimento Faz Pelo Planeta da Electrão atribui duas menções honrosas, a Carlos Dobreira e a Miguel Lacerda. Carlos Dobreira se pelas acções de plogging (combinação de corrida com recolha de lixo) em que está envolvido desde 2019. Miguel Lacerda, fundador da Associação Cascaisea, dedica a sua vida à sensibilização para a problemática do lixo marinho, com estudos, livros e formações para crianças e adultos com o objectivo de mudar mentalidades.

Além de figuras individuais, o Electrão premiou também o esforço das empresas. Na categoria de “Corporate Changers” o prémio foi para a Infraestruturas de Portugal, devido aos projectos de sensibilização que desenvolve internamente e por ter reunido a maior quantidade de resíduos para reciclagem, tal como previsto no regulamento do prémio.

“O número de candidatos a ‘big changers’ e ‘corporate changers’ aproximou-se dos 100 a nível global”, referiu director-geral do Electrão, Pedro Nazareth, na mesma nota. “Em 2022 queremos elevar a fasquia e aumentar a participação. Vamos voltar a premiar quem já faz pelo planeta, mas com muitas novidades. Queremos potenciar a mudança de que necessitamos para um planeta mais sustentável”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.