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Eleições EUA: Russos gastaram milhares de euros em propaganda para desinformar no Facebook

Apesar de não se referirem em especifico às eleições, votos, ou a um candidato em particular, os anúncios abordavam questões relacionadas com a comunidade LGBT, raça, imigração e licenças de armas.
7 Setembro 2017, 11h13

O Facebook descobriu uma campanha que promove mensagens divisórias políticas e sociais, financiada pela Rússia, na rede social. A confirmação foi feita pela empresa de Zuckerberg ontem em comunicado, anuncia a BBC. Apesar de não se referirem em especifico às eleições, votos, ou a um candidato em particular, os anúncios abordavam questões relacionadas com a comunidade LGBT, raça, imigração e licenças de armas.

Foram gastos 100 mil dólares em cerca de 3 mil anúncios durante quase dois anos. Os anúncios direccionavam os utilizadores para cerca de 470 contas que divulgavam informações falsas, e algumas até violavam as políticas do Facebook.

“Os anúncios e as contas pareciam focar-se em mensagens divisórias, sociais e políticas, em todo o espectro ideológico”, disse a companhia num post publicado ontem.

As contas podem ter sido criadas pela Internet Research Agency, um grupo com sede em São Petersburgo, conhecido por publicar mensagens pró-Kremlin em redes sociais. A rede social adianta que estava a cooperar com uma investigação norte-americana relativa à interferência russa na eleição que escolheu Trump como presidente dos EUA.

Alex Stamos, diretor de segurança do Facebook, já referiu que as contas em questão foram encerradas.

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