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Eleições/Madeira: Montenegro diz que participação na campanha é sinal de gratidão à estrutura regional

O líder do PSD explicou hoje que a sua participação no último dia de campanha para as eleições de domingo na Madeira representa “reconhecimento e gratidão” à estrutura regional do partido, reiterando o apelo ao voto de todos os eleitores.
Cristina Bernardo
22 Setembro 2023, 18h07

O líder do PSD explicou hoje que a sua participação no último dia de campanha para as eleições de domingo na Madeira representa “reconhecimento e gratidão” à estrutura regional do partido, reiterando o apelo ao voto de todos os eleitores.

“Vim, sobretudo, dar uma palavra de grande apoio, reconhecimento e gratidão ao PSD/Madeira e ao Miguel Albuquerque, deixar uma palavra também de sensibilização a todos os eleitores da Madeira e do Porto Santo para que participem no domingo nesta importante eleição. O futuro da Madeira constrói-se a partir do nível de participação que os eleitores emprestarem a este ato eleitoral”, afirmou Luís Montenegro.

Questionado sobre a razão que o levou a quebrar a ‘tradição’ e ser o primeiro líder nacional social-democrata a participar no encerramento de uma campanha eleitoral para as legislativas da Madeira, Luís Montenegro disse que ele e o cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP, Miguel Albuquerque, conversam muitas vezes e entenderam que “fazia sentido”.

“Temos um entrosamento muito grande, costumo dizer que falamos por sinais de fumo, quase não precisamos de falar”, gracejou o líder do PSD, que falava aos jornalistas ao lado do também líder do Governo Regional, depois de um pequeno passeio pelas ruas do Funchal.

Insistindo que a deslocação à Madeira é sinal da “grande confiança e orgulho” que a estrutura nacional social-democrata tem pelo trabalho do PSD/Madeira, Luís Montenegro recusou qualquer “incómodo” entre os sociais-democratas do arquipélago, considerando que isso é uma coisa que só os jornalistas veem.

“Aquilo que eu vejo é precisamente o contrário, vejo um partido absolutamente coeso, unido, com vontade de colaborar de forma reciproca”, assegurou, recordando que é a “quarta ou quinta vez” que se desloca à Madeira.

Interrogado se uma vitória da coligação Somos Madeira no domingo é uma vitória sua ou do PSD/Madeira, Luís Montenegro respondeu que será uma “vitória dos madeirenses e dos porto-santenses que vão ficar com um Governo com mais robustez política”.

Sobre as declarações que Miguel Albuquerque fez hoje de manhã em relação a uma eventual derrota do PSD nas eleições europeias de 2024, considerando que poderá “pôr em causa” a liderança de Luís Montenegro, o líder social-democrata garantiu não ter “medo das eleições”.

“Não tenho medo das eleições, eu não tenho medo de ir ao encontro dos portugueses e esclarece-los sobre as nossas propostas e também não terei medo de ser avaliado pelo meu desempenho enquanto presidente do PSD cumprido que é o primeiro mandato de dois anos, que não vai ser o único porque eu vou continuar a ser presidente do PSD no dia seguinte às eleições europeias e vou ser primeiro-ministro de Portugal”, sustentou.

Nas eleições legislativas da Madeira de domingo concorrem 13 candidaturas, que disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único.

PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL são as forças políticas que se apresentam a votos.

Nas anteriores regionais, os sociais-democratas elegeram 21 deputados e o CDS-PP três deputados parlamentares. O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.

 

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