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Eleições no Kosovo sob o signo da insegurança

Parece ser um daqueles problemas geopolíticos para o qual ninguém consegue encontrar um antídoto:as péssimas relações entre kosovares e sérvios. Um problema com entrada marcada para o interior da União Europeia.
9 Fevereiro 2025, 09h00

O Kosovo tem eleições parlamentares marcadas para 9 de fevereiro, sendo a nona vez que o país elege os seus representantes desde a declaração de independência a 17 de fevereiro de 2008 – independência essa, recorde-se, que não é reconhecida por vários países da União Europeia (Espanha, Grécia, Eslováquia, Chipre e Roménia), nem, formalmente, pela ONU. Convém ainda lembrar que são as primeiras eleições regulares desde 2010, uma vez que a instabilidade política levou a várias eleições antecipadas nos últimos anos.

Um total de 28 entidades políticas vão participar nas eleições, incluindo seis que representam a comunidade sérvia a residir no Kosovo – uma das principais razões da tensão política de alta voltagem no país balcânico. Dos dois milhões de eleitores, um pouco mais de 100 mil residem no estrangeiro.

Destas 28 entidades políticas, 19 são partidos, cinco são coligações, duas são iniciativas de cidadãos e uma é uma candidata independente. A Assembleia do Kosovo é composta por 120 membros, estando reservados 20 lugares para representantes de comunidades minoritárias: a comunidade sérvia detém 10 mandatos, a comunidade bósnia três, a turca dois, os ciganos (comunidades RAE) quatro e a comunidade gorani um lugar. O limite eleitoral para garantir a entrada na Assembleia está fixado em 5%.

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