Não foi há muito tempo que o fundador da SpaceX, Elon Musk, criticou o que ele chama de “monopólio nos lançamentos espaciais do Departamento de Defesa” dos Estados Unidos. Até agora o negócio era dominado pela United Launch Alliance LLC (ULA), uma tendência que Musk conseguiu agora quebrar, escreve a Bloomberg.
Em 2014 o sul-africano processou o governo, um caso que ficou resolvido fora do tribunal, dando reconhecimento à SpaceX, também conhecida como Space Exploration Technologies Corp., como um fornecedor adequado de lançamentos espaciais militares.
O primeiro lançamento da empresa foi em maio, para o National Reconnaissance Office. O governo dos Estados Unidos e o CEO da Tesla querem provar que há a possibilidades dos lançamentos espaciais serem mais baratos e adequados para missões militares sensíveis.
Em agosto deste ano, a SpaceX vai pela primeira vez colocar em órbita um dos Boeing mais confidenciais do Pentágono, o X-37B
A aeronave construída para missões de espionagem é uma versão em miniatura (sem tripulação) das naves aeroespaciais. A última missão do X-37B terminou em maio, depois de mais de 700 dias a circular em volta da Terra.
Um das principais argumentos de apelo da SpaceX ao Pentágono foi o preço. Neste momento, os lançamentos do governo têm como preço inicial por lançamento da United Launch Alliance cerca de 61 milhões de dólares (cerca de 54 milhões de euros). No entanto a empresa de Musk conseguiu minimizar esses custos.
Na sexta-feira, o presidente e executivo-chefe da ULA, Salvatore “Tory” Bruno, escreveu no Twitter que a sua empresa queria competir pelo lançamento do X-37B, mas não teve a oportunidade de fazê-lo.
https://twitter.com/Pat_Host/status/872480347342221312
O novo papel militar da SpaceX é uma fonte de rendimento chave para a empresa de Elon Musk, que complementa os seus contratos com a NASA.
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