A partir de abril próximo, quando deverão estar concluídos todos os procedimentos administrativos e legais relativos à constituição da parceria entre a Boeing e a Embraer, anunciada há cerca de um ano e meio, a Boeing passará a gerir as duas unidades industriais antes controladas pelo grupo brasileiro em Évora. E essa mudança terá efeitos incontornáveis na operação do grupo brasileiro em Portugal, embora ainda não se consiga perscrutar o real alcance dos mesmos.
Em Évora, a Embraer gere duas fábricas – a Embraer Metálicas e a Embraer Compósitos – para fabrico e assemblagem de componentes de aeronaves, além de um centro de engenharia e tecnologia para o setor aeronáutico. No final de 2018, este pólo industrial e tecnológico da Embraer em Évora já empregava cerca de 450 pessoas. Com a constituição da referida parceria com a Boeing, a Embraer não desaparece completamente do mapa, porque continuará a ser acionista de 20% do capital da joint venture, mas o controlo, com os restantes 80%, pertencerá aos norte-americanos.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com