Alguns interpretam a diferença como uma barreira, que os separa dos “outros”. Na EY, procuramos a diferença como forma de encontrar pontos de vista complementares, que resultem em melhores soluções.

Uma experiência simples consiste em segurar numa folha de papel e perguntar a alguém qual a sua cor. Tipicamente a resposta será convicta, mas imprecisa: a outra pessoa só vê uma face da folha. Se não tiver uma segunda perspetiva, de uma posição diferente, o sujeito da experiência estará sempre convicto do que vê e do que responde, mas só acerta porque as folhas de papel tendem a ter a mesma cor em ambas as faces. Como os problemas reais têm muitas faces, os bons empreendedores normalmente sabem, às vezes à custa de erros passados, que a melhor forma de os resolver é combinando perspetivas diferentes.

O mote da edição do EY Entrepreneur of the Year, que está a chegar à decisão final, foi a procura dos “imparáveis”. Porque essa é a principal qualidade de um grande empreendedor: ter uma visão para um novo negócio, ou redefinir a visão do negócio familiar em que entrou, e tudo fazer para concretizar essa visão, criando valor para si e para a comunidade.

Em oito edições, são apenas quatro dezenas os empreendedores nacionais que chegaram a finalistas do EY Entrepreneur of the Year, sempre e apenas em resultado do reconhecimento de um Júri independente. Sendo comuns a muitos empreendedores, há algumas características que se observam de forma consistente entre os finalistas.

Uma delas é a resiliência. Nenhum negócio é imune a problemas e nenhum empreendedor toma apenas decisões acertadas. A capacidade de superar choques externos, de mobilizar parceiros e financiamento, de aprender com os próprios erros e de manter a equipa alinhada com objetivos de longo prazo, é essencial para qualquer empreendedor. A capacidade de o fazer de forma consistente ao longo do tempo, promovendo o crescimento sustentado do negócio, está ao alcance de poucos.

Outra característica comum aos bons empreendedores é a capacidade de construir, inspirar e liderar equipas. Mesmo quando são claramente a força motriz do negócio, com um carisma que às vezes se confunde com a própria marca, são normalmente os primeiros a reconhecer que muito do seu sucesso se deve às equipas de gestão que construíram e à cultura que molda a motivação e dedicação dos colaboradores.

Visão, resiliência e capacidade de liderança são atributos que tornam especiais os finalistas desta edição do EY Entrepreneur of the Year. A sua capacidade de ver de forma diferente, de correr riscos que outros não ousaram e de recorrer a outras perspetivas quando a sua não era suficiente trouxe-lhes sucesso empresarial. À sociedade, trouxe emprego, inovação e criação de valor.

E é este impacto social e económico dos empreendedores, de todos os empreendedores, que a EY enaltece. A distinção vai para aqueles que, tendo apresentado a sua candidatura, tiveram o seu mérito pessoal reconhecido pelo Júri. O reconhecimento vai para todos os empreendedores que, com ou sem distinções, diariamente mobilizam os que os rodeiam na prossecução de um objetivo de criação sustentada de valor. É deles e da sua capacidade de pensar de forma diferente que depende a renovação do tecido empresarial e o crescimento económico. E esses são objetivos que nos devem unir a todos.