A empresa de cosméticos brasileira Natura & Co disse esta terça-feira que a sua subsidiária Avon sofreu um ataque informático que interrompeu alguns dos sistemas internos e acabou por atingir parcialmente as suas operações.
“A Avon está a avaliar a extensão desse incidente e a trabalhar nas diligências para mitigar os efeitos, fazendo todos os esforços para normalizar as operações”, explicou a multinacional fundada por António Luiz Seabra num documento enviado ao regulador dos mercados e divulgado pela agência “Reuters”.
A Natura, que não apresentou detalhes sobre a abrangência desse incidente cibernético, tornou-se em maio de 2019 no quarto maior grupo mundial dedicado exclusivamente à beleza depois de anunciar a aquisição da concorrente norte-americana Avon Products.
“A combinação entre Avon, Natura, The Body Shop e Aesop amplia significativamente o alcance do grupo multicanal e multimarcas, que ocupará a liderança na relação direta com o consumidor, levando beleza para mais de 200 milhões de consumidoras no mundo todo, a qualquer hora, em qualquer lugar, todos os dias, por meio de vários canais, pontos de contato e marcas icónicas”, explicou o grupo em comunicado publicado aquando da conclusão do negócio.
Em janeiro, quase um ano depois, a empresa aumentou o total de sinergias esperadas para a compra para entre 300 milhões de dólares e 400 milhões de dólares por ano, mas os custos associados acabaram por penalizar os resultados no primeiro trimestre.
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