Empresa familiar portuguesa renascida das cinzas dos incêndios de 2017, líder na Europa e responsável por obras internacionalmente reconhecidas como os Passadiços de Paiva ou o edifício RedBridge School, o mais alto edifício construído em madeira em Portugal, foi escolhida para a reabilitação do emblemático mercado municipal do Bulhão.
Avaliada em cerca de um milhão de euros, a obra prevê a reparação, reforço e consolidação de todo o madeiramento da cobertura, limpeza e tratamento dos elementos existentes, assim como a substituição de elementos degradados, revela a empresa em comunicado.
A executar pela Carmo Estruturas, a intervenção no mercado do Bulhão contempla ainda a substituição integral do forro de cobertura, utilizando madeira de pinho tratada e madeira de sucupira, de acordo com as especificações do projeto de arquitetura.
Para Jorge Milne e Carmo, presidente da Carmo Wood, esta escolha “é mais um sinal de reconhecimento do expertise da empresa que soma obras e projetos de renome nacional e internacional – é o caso dos Passadiços do Paiva, distinguidos, entre outros, com o World Travel Award, o galardão mais importante no Turismos a nível mundial”.
“É simultaneamente a prova de que a Carmo Wood tem feito um trabalho ímpar no sentido de antecipar e responder às necessidades do mercado, desenvolvendo e disponibilizando soluções que respondam a exigentes requisitos de performance, sendo ao mesmo tempo ambientalmente sustentáveis.”
A Carmo Wood, inserida na fileira florestal, assume que toda a matéria-prima com que trabalha é proveniente de florestas sustentáveis. A empresa tem como ambição dar continuidade ao seu plano de expansão e posicionar-se, a curto prazo, entre as 10 maiores empresas a nível europeu neste segmento.
O grupo iniciou a sua atividade industrial em 1980 mas a sua ligação ao sector dos produtos químicos é anterior a 1955, ano em que é fundada a Anglo Portuguesa de Produtos Químicos, empresa pioneira no desenvolvimento do tratamento industrial de madeiras, quer em Portugal continental e ilhas, quer em países africanos de língua oficial portuguesa como fornecedores de produtos químicos e know-how.
A sua atividade industrial teve início com a produção de madeiras redondas, tratadas em autoclave, para agricultura, linhas de eletricidade e telecomunicação, para depois alargar-se a produtos como parques infantis, mobiliário em madeira rústico e urbano e ainda decks em madeira. Mais recentemente, a engenharia com base nas estruturas de madeira lamelada colada e maciça permitiu ampliar a oferta a casas para habitação, escritórios, grandes estruturas de cobertura, pontes e uma infindável oferta de soluções em madeira.
Em outubro de 2017, a Carmo Wood teve o maior revés da sua história: o fogo que fustigou Oliveira de Frades (local onde estava sedeada a maior e mais moderna fábrica da Carmo) devorou os 120 mil metros quadrados do lote industrial que acolhia os cinco pavilhões industriais e um edifício de escritórios, máquinas, mercadorias, produtos, tudo sem exceção.
A Carmo Wood conta atualmente com cerca de 350 trabalhadores, diretos e indiretos, e uma faturação global que na ordem dos 80 milhões de euros.
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