As confederações empresariais apresentaram hoje propostas para colocarem na agenda eleitoral “os verdadeiros problemas” do país, como aumento do investimento em infraestruturas, redução da taxa de IRC para 17% e taxa reduzida de IVA para reabilitação urbana.
Num contexto “de grande incerteza” nacional e internacional, as confederações empresariais apresentaram hoje, em Lisboa, um conjunto de propostas, direcionadas a cinco eixos, com o intuito de “colocar na agenda eleitoral os verdadeiros problemas” do país, segundo explicou o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros.
Francisco Calheiros falava em conferência de imprensa em representação também da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI).
No que toca ao eixo do reforço da concertação social, as confederações empresariais sublinham que o modelo português “é bastante mais desenvolvido do que outros países europeus”, o que se tem revelado “uma vantagem em momentos difíceis ou quando são necessárias reformas mais profundas”, mas sublinham é essencial prosseguir o trabalho realizado, assim como cumprir os compromissos já assumidos.
“Este potencial nem sempre é aproveitado pelos governos”, sinalizou o presidente da CCP, em resposta aos jornalistas, dando como exemplo o facto de se ter colocado em discussão alterações à legislação laboral “diretamente na AR sem primeiro discutir na concertação social”.
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