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Empresas assumem compromisso de serem mais sustentáveis

Celebra-se esta sexta-feira o Dia Mundial do Ambiente. Líderes das grandes empresas do setor das energias renováveis olham para a transição energética como uma oportunidade para inovar e expandir o seu modelo de negócio e operações.
  • Rodeie-se de talento.
5 Junho 2020, 20h50

1. Como estão a enfrentar o desafio da transição energética? Que tipo de iniciativas adotaram ou promovem?

2. Que oportunidades consideram que podem surgir tanto para a empresa como para o setor onde operam?

3. Consideram que ao adotar medidas para uma transição energética estão a aumentar o valor da empresa?

 

Miguel Salema Garção, Diretor de Comunicação e Sustentabilidade dos CTT

1. Os CTT assumem o compromisso de estar cada vez mais envolvidos com a sustentabilidade, pensando no futuro de todos. Esta atitude é posta em prática todos os dias, inovando nos processos, nos produtos, na tecnologia ao serviço da empresa e em diversas iniciativas e apoios que geram valor para a comunidade. Por isso, queremos partilhar o nosso esforço no terreno com os portugueses, de modo a que todos o possam conhecer. Sendo uma empresa pioneira na incorporação de viaturas elétricas na sua frota automóvel e na inovação permanente dos seus produtos, os CTT estão cada vez mais focados na preservação do ambiente. Temos a maior frota ecológica do país no setor da logística, com cerca de 315 veículos, e temos empreendido várias medidas de apoio à biodiversidade e de combate às alterações climáticas, expressas através de um portefólio ecológico ou carbonicamente neutro e da aposta na eficiência energética e carbónica, que permitiram aos CTT reduzir a sua pegada carbónica em 64% entre 2008 e 2019.

2. O grande desafio, e em simultâneo a grande oportunidade a nível energético para o setor da logística e distribuição, é sem dúvida a eficiência e transição energética: eficiência ao nível do consumo de combustíveis fósseis e transição para uma adoção sustentada e cada vez maior de veículos elétricos e/ou movidos com combustíveis alternativos, e para um consumo e/ou produção de eletricidade a partir de fontes renováveis, tirando partido da expectável baixa de custo deste tipo de energia nos próximos anos. Os CTT já iniciaram este percurso, olhando para os próximos 10 anos com muito entusiasmo e expectativa. A estratégia de sustentabilidade dos CTT não passa apenas pela energia, havendo outras áreas fulcrais tais como Health&Safety, formação e desenvolvimento, qualidade do ar, economia circular e “sustainable procurement”, por exemplo.

3. A transição energética revela-se já hoje uma tendência incontornável a vários níveis, inclusivamente no negócio. As alterações climáticas geradas por anos de economias muito baseadas no consumo de combustíveis fósseis são evidentes. Estes impactos ambientais geram riscos para o planeta, e, por conseguinte, para as pessoas e para as empresas. Temos vindo a assistir lentamente a uma transição para “empréstimos verdes”, ou seja, empréstimos condicionados à obtenção de benefícios ambientais no âmbito dos projetos. Os investidores estão atentos a esta situação, e como tal, os CTT ao pertencerem a este movimento de transição energética protegem e reforçam a sua posição de referência e nível de atratividade nos mercados de capitais. Em relação à eletricidade consumida pelos CTT, desde 2015 que a sua origem provém de fontes exclusivamente renováveis. Em 2019, os CTT registaram uma redução de 27,5% nas suas emissões de carbono e uma diminuição de 2,5% no consumo de energia, sobretudo de eletricidade.

 

 

Nuno Ribeiro da Silva, Presidente da Endesa Portugal

1. A transição energética está no centro da estratégia que a Endesa está a desenvolver e implementar. É absolutamente crítico, face ao grande desafio ambiental com que estamos confrontados e, por opção do grupo, estar comprometido com os 17 objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas estabelecidos em 2015. Na Endesa apostamos na extraordinária aceleração do investimento em fontes de geração de matriz renovável.

Adotamos uma estratégia que via encerrar várias centrais que ainda usam o carvão como fonte primária. Aceleramos o nosso investimento nas redes inteligentes em Espanha para promover a eficiência energética e melhorar a e transparência e fiabilidade do sistema elétrico. Para além da aposta nas “smart cities”, a Endesa tem 6,6 mil milhões de euros para investir em Portugal até 2022, sobretudo na área das energias renováveis, mas também na mobilidade elétrica. Atualmente, lideramos o processo de mudança da mobilidade com vista ao uso do veículo elétrico.

Exploramos todo o potencial das tecnologias de informação, quer ao nível interno da empresa, quer na relação com os nossos clientes e parceiros, no sentido de otimizar toda a nossa operação. Também vemos interesse em prestar serviços e aconselharmos os clientes, no sentido de consumirem de forma mais eficiente e informada.

2. Sabemos que, em tempos de grandes e radicais mudanças surgem as oportunidades. Não só é imperativo implementar tais transformações (devido às alterações climáticas, ao aumento da concorrência, ruturas tecnológicas e novas exigências dos clientes) como abrem novos segmentos do mercado ao setor elétrico. Basta termos em conta a penetração da motorização elétrica na mobilidade, que é responsável por cerca de 40% da procura final de energia no mundo, hoje satisfeita com recurso a derivados do petróleo e gás. Aliás, todos os analistas são unânimes na afirmação de que só com o aumento do recurso à eletricidade será possível diminuir a emissão de gases com efeito de estufa, substituindo o recurso às fontes fósseis.

3. Sem dúvida. Para as empresas tradicionais que construíram e operam no setor, trata-se de uma questão “de vida ou de morte”.

 

 

Inês Santos, Diretora de Estratégia da Galp

1. Encaramos a transição energética como um grande desafio coletivo e, em simultâneo, como uma clara oportunidade para todo o setor energético. A estratégia da Galp é sustentada numa visão integrada da sua matriz energética, com base na competitividade e resiliência do seu portefólio atual e na integração gradual de geração de origem renovável, como parte da transição para um mundo mais eletrificado e com menor intensidade carbónica.
Temos como objetivo alocar mais de 40% do nosso investimento à transição energética ao longo da próxima década.

O caminho passa por promover soluções económica e ambientalmente sustentáveis, reforçando a estratégia de investimento em energias renováveis e em novos modelos de negócio, bem como aumentando a relevância do gás natural no nosso portefólio. Na Península Ibérica, a capacidade instalada total da Galp deverá atingir os 3,3 GW nos próximos anos. Este investimento em geração solar, que permite uma cobertura natural às nossas atividades de comercialização ibéricas, demonstra que as renováveis estão já a ter um papel fundamental na transformação do nosso negócio, reduzindo a sua intensidade carbónica e aumentando a sua resiliência.

2. O setor energético está exposto a uma dinâmica tecnológica e regulatória que obriga a um exercício permanente de avaliação da competitividade da estratégia e portefólio face às alternativas existentes. Nessa medida, estamos atentos às novas tendências da procura e ao ritmo da transição energética, e temos vindo a adaptar as nossas cadeias de valor no sentido de melhorar as soluções e a oferta comercial que disponibilizamos aos nossos clientes, com recurso à tecnologia, ao digital e à inovação. Importa também antecipar tendências e oportunidades de médio e longo prazo. A transição energética não é um sprint, é uma maratona, e estamos atentos a todas as tecnologias e soluções que possam ajudar a acelerar essa transição. Tivemos e temos um papel muito relevante na promoção da mobilidade elétrica em Portugal que ajuda a evidenciar isso. No horizonte de uma década outras soluções tecnológicas, como por exemplo o hidrogénio verde, poderão ser também alternativas válidas para promover a gradual descarbonização do setor energético mantendo ou mesmo reforçando a competitividade dos seus utilizadores, ou seja, dos nossos clientes.

3. Sem dúvida. Não existe um caminho conhecido ou um roteiro muito bem definido para a transição energética. O futuro depende de fatores que não controlamos, como o atual caso extremo da pandemia evidencia, que antecipou algumas das tendências que esperávamos que ocorressem mais tarde. De modo a mitigar esta incerteza, o nosso planeamento estratégico está suportado no desenvolvimento de cenários, perante os quais confrontamos a nossa estratégia e possíveis ações futuras e avaliamos o seu impacto no valor da empresa, no sentido de aumentar a sua resiliência. A aceleração da nossa integração na cadeia de valor da eletricidade, construindo um portefólio renovável competitivo, é fruto desse trabalho. Queremos posicionar a Galp como uma referência em soluções energéticas sustentáveis. Estou certa que vamos surpreender através da abrangência do nosso portefólio e da reinvenção do nosso negócio.

 

 

Vânia Alves, Líder e Responsável pelo Projeto Green Charge

1. A Green Charge nasceu com o propósito de apoiar o país na transição energética, pelo que é neste contexto de descarbonização que assenta o nosso projeto. O nosso principal objetivo é democratizar a mobilidade elétrica em Portugal, incentivando cada consumidor a ser socialmente responsável. Por forma a alcançarmos este imperativo da própria sociedade, pretendemos disponibilizar o acesso a uma rede de postos de carregamento de veículos elétricos com uma rede tecnologicamente avançada, a preços acessíveis, estimulando a mobilidade elétrica em Portugal.

Queremos colmatar uma das principais carências do país – a falta de postos de carregamento elétricos para uso público. Com um conceito pioneiro em Portugal, que se dedica à instalação, manutenção e operação de postos de carregamento de veículos elétricos, o projeto Green Charge tem como missão, no decorrer dos próximos cinco anos, instalar uma rede de 1.000 postos de carregamento, por forma a assegurar a mobilidade elétrica em todo o território continental. O projeto é pioneiro, numa lógica de incentivo à utilização de veículos elétricos, pois não iremos cobrar a tarifa OPC (Operador do Ponto de Carregamento), que é a taxa da utilização do ponto de carregamento, o que se traduz num benefício bastante representativo, de aproximadamente – 30% na fatura final do consumidor. Queremos promover um futuro mais verde e sustentável, de maneira a reduzir as emissões de dióxido de carbono e impulsionar uma nova era da mobilidade em Portugal, mais limpa, silenciosa, poupada e socialmente responsável.

2. Apesar de Portugal ser o quinto pais europeu onde, em percentagem total, se venderam mais veículos elétricos em 2018, faltam ainda postos de carregamento públicos para a quantidade de viaturas que circulam nas estradas. A introdução dos postos de carregamento Green Charge irá oferecer uma real solução para a utilização de viaturas elétricas em Portugal, incentivando, em última instância, a renovação da frota automóvel portuguesa. Para além disso, os postos de carregamento da Green Charge, com uma potência de saída de 22 kW, permitem um carregamento muito mais rápido do que os postos normais instalados nas cidades, com uma potência de 3,7 e 7,4 kW, que demoram em média entre seis a oito horas a carregar as viaturas elétrica. A solução que desenvolvemos é única no mercado, pois demora, em média, entre uma a uma hora e meia a carregar um veículo, não danifica as baterias dos automóveis e foi idealizada numa lógica de enquadramento da paisagem urbana. Acreditamos que para concretizar este desígnio é necessário o apoio dos municípios. Por isso, a Green Charge garante, não apenas o custo associado a toda a instalação do posto de carregamento, mas também a sua própria manutenção e limpeza. Sendo uma iniciativa que promete transformar as cidades, algumas Câmaras estão a equacionar a possibilidade de serem, também elas, parceiras do projeto. Ultrapassando esta fase que temos vivido, e estando os serviços das autarquias a voltar, gradualmente, à normalidade, esperamos ganhar uma nova energia que permita tornar a mobilidade elétrica uma realidade. A pandemia, apesar de todos os constrangimentos, também demonstrou a grande oportunidade de descarbonização da economia. Esta solução vai ao encontro de um futuro mais consciente e económico, pois só assim será possível gerar a transição energética.

3. Acreditamos, sinceramente, que estes tipos de decisões não podem ser tomadas com base em fatores economicistas. Todos os agentes, independentemente do setor e da atividade, têm a obrigação de contribuir para a sustentabilidade do próprio planeta. Aliás, se não conseguirmos combater as alterações climáticas, acabaremos por aniquilar toda a economia, afinal, só temos um planeta, pelo que é bom que cuidemos dele.

 

 

Carlos Sallé, Diretor da Política Energética e Mudança Climática da Iberdrola

1. A Iberdrola visa atingir a meta de zero emissões líquidas de carbono até 2050, trabalhando em três áreas ao mesmo tempo. Em relação à geração de eletricidade, encerramos todas as unidades de carvão e continuamos a investir em fontes renováveis (hidroelétricas, eólicas e solares) para reduzir as emissões. Paralelamente, estamos a levar a cabo investimentos significativos na modernização, digitalização e automatização das redes, tanto em novos equipamentos, como software e aplicações informáticas, como em sistemas de comunicação avançados que nos permitem otimizar a gestão da procura e favorecer a integração de mais fontes renováveis na mobilidade elétrica. A digitalização das redes é necessária para responder aos desafios da transição energética e aproveitar as suas múltiplas oportunidades, seja na progressiva eletrificação dos destinos finais, como o transporte ou os usos térmicos. Estamos, também, a investir para converter a nossa capacidade hidroelétrica em armazenamento de bombagem e para implantar baterias de última geração nos nossos parques eólicos e centrais solares, por forma a conseguirmos gerir o envio de eletricidade no sistema. Tudo isto tornará o nosso modelo de negócios mais resiliente e ajudará a sociedade, da qual fazemos parte, a sê-lo também, cada vez mais.

2. As oportunidades para a empresa e para o setor são enormes. Em primeiro lugar, o desenvolvimento de todas as infraestruturas necessárias para promover a mobilidade elétrica e os pontos de carregamento (residencial e público) envolve o investimento em modelos de negócio adequados às novas tendências de produção e consumo. A geração solar distribuída; a gestão da procura através de aplicações e planos adaptados aos clientes; a eficiência energética nas residências e edifícios; a eletrificação do setor “quente-frio” bem como os restantes setores produtivos da economia; as diferentes tecnologias de armazenamento energético; as tecnologias de digitalização e automação da rede; as possibilidades de hidrogénio e outros combustíveis verdes para setores difíceis de eletrificação, como aviação e transporte marítimo, todos eles oferecem inúmeras oportunidades. Temos as tecnologias, as empresas estão dispostas a investir, o setor financeiro disposto a financiar e a única coisa que nos falta são as políticas. É necessário que os governos se envolvam, através de políticas “sectoriais e transversais” e avançar no processo de descarbonização da economia europeia, o objetivo proposto pela Comissão Europeia para 2050.

3. Sem dúvida. A Iberdrola é um exemplo claro de que enfrentar a transição energética aumenta ambiciosamente o valor da empresa. Nós antecipamos o processo de descarbonização, com a nossa aposta nas energias renováveis no ano 2000 e, desde então, até 2019, o Ebitda da Iberdrola multiplicou-se por cinco, passando de 1.9 milhões de euros para mais de 10.000 milhões de euros. Multiplicamos por quatro o lucro líquido que passou de 850 milhões para mais de 3.400 milhões de euros e a capitalização de mercado da empresa cresceu 600 %.A Iberdrola passou de ser a 19a empresa de eletricidade do mundo, a estar entre as cinco principais. Os nossos mais de 600.000 acionistas beneficiaram do sucesso do nosso modelo: em 2019, a Iberdrola ofereceu uma reavaliação das ações e dividendos pagos nesse ano de 37% e acumulou um crescimento de 47,6% nos dividendos nos últimos cinco anos. Tudo isso combinado com o nosso dividendo social, para além de gerar valor para os nossos acionistas, também é benéfico para os nossos funcionários e a sociedade no seu todo: somente em 2019, a Iberdrola contratou 3.500 pessoas, fez compras de 20.000 milhões de euros a 22.000 fornecedores e a sua contribuição anual de impostos foi de 14.000 milhões de euros em todo o mundo. Ao longo do nosso percurso, fomos inovando, fechamos centrais poluentes e tornamo-nos líderes mundiais na produção eólica, integrando elementos como o Dividendo Social, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os compromissos climáticos, o empoderamento das mulheres, etc.

 

 

Fernando Frade, Diretor de Ambiente do Grupo Jerónimo Martins

1. A transição energética no Grupo Jerónimo Martins tem sido feita de forma integrada e progressiva. A maior parte das nossas emissões de carbono são indirectas já que estão relacionadas, em primeiro lugar, com o consumo de electricidade nas nossas operações, não tendo nós um controlo directo sobre a composição do mix energético da electricidade que consumimos, e, em segundo lugar, com o transporte de mercadorias entre os nossos Centros de Distribuição e as Lojas. As emissões directas associadas às nossas operações resultam, essencialmente, das fugas de gases de refrigeração que utilizamos nas nossas cadeias de frio.

2. A transição energética é mais do que a forma como produzimos e utilizamos energia. Também passa por avaliarmos a forma como trabalhamos com os nossos fornecedores, como seleccionamos os nossos produtos e como gerimos as nossas operações, incorporando preocupações relacionadas com a optimização da utilização de recursos naturais e a correcta gestão dos resíduos que produzimos com vista à sua valorização. Ao reduzir e optimizar os nossos consumos e diminuir a geração de resíduos estaremos a aumentar a eficiência das nossas operações e a reduzir custos operacionais no médio-longo prazo. Conseguir fazê-lo também promove a inovação na procura de soluções que nos permitam atingir os nossos objectivos de redução de emissões de carbono e de consumos de energia e água, por exemplo.

3. As nossa actuação tem vindo a ser reconhecida por um leque alargado de públicos, nomeadamente por um vasto número de analistas de Ambiente, Sociedade e Governance (ESG, na sigla inglesa), permitindo-nos ser incluídos em posições de destaque num conjunto de índices internacionais de referência. Em 2019, registámos uma importante melhoria da nossa avaliação no programa Forests do CDP, obtendo a classificação A- (Liderança) para as quatro commodities avaliadas (óleo de palma, soja, carne bovina e papel e madeira). No programa Water Security, a que respondemos pela primeira vez, fomos distinguidos com o nível B (Gestão). Já no CDP Climate Change, mantivemo-nos no patamar “Liderança”, com A-. Continuámos presentes nos índices FTSE Russel: FTSE4Good Developed Index, FTSE4Good Europe Index e FTSE 4Good Developed Minimum Variance. O mesmo sucedeu com a nossa a presença nos índices STOXX Global ESG Leaders, STOXX Global ESG Environmental Leaders, Ethibel Excellence Investment Registers, Ethibel Sustainability Index Excellence Europe, Euronext Vigeo Eurozone 120 e Euronext Vigeo Europe 120, entre outros índices. Estes índices identificam as empresas que melhor gerem os riscos ESG e são utilizados, por exemplo, como benchmark e em produtos de investimento estruturados. A inclusão de Jerónimo Martins nestes índices, de que muito nos orgulhamos, resulta do reconhecimento dos compromissos, acções e resultados do Grupo na área da sustentabilidade e da aposta no desenvolvimento dos seus negócios a longo prazo.

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