A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) denunciou esta quarta-feira, 17 de março, que as empresas criadas em 2020 não estão a ser abrangidas por apoios do Estado.
“A AHRESP defende que todas as empresas do sector da restauração, similares e alojamento turístico sejam incluídas no novo reforço do programa Apoiar, sem critérios de acesso discriminatórios, uma vez que estão a sofrer um impacto muito superior ao dos restantes sectores de atividade”, lê-se no comunicado enviado pela associação.
“As empresas criadas em 2020, embora tenham sido seriamente afetadas pela obrigação de encerramento, voltam a não ser abrangidas por este relevante mecanismo de apoio”, indicando que na passada sexta-feira, o ministro da Economia anunciou que o novo reforço, num total de sete mil milhões de euros, não contempla quaisquer alterações ao método de cálculo da quebra de faturação de 2020 e não incluiu as empresas mais recentes.
“Da mesma forma, o método de cálculo utilizado para determinar quebra de faturação das empresas criadas em 2019 é altamente penalizador, uma vez que considera para a faturação de 2019 os meses com faturação zero que medeiam entre a data de início da atividade e a data de início de faturação”, indica a AHRESP.
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