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Empresas estão a apostar cada vez mais em frotas elétricas

O barómetro automóvel de mobilidade 2024 da Arval revela que 28% das empresas afirma que utiliza ou pretende utilizar viaturas de passageiros 100% elétricas, uma percentagem que fica ligeiramente acima da média europeia, que se encontra nos 27%.
26 Junho 2024, 13h56

São cada vez mais as empresas que apostam numa frota de veículos 100% elétricos. Em Portugal, 37% das empresas já utilizam ou tencionam adquirir viaturas de ligeiros de passageiros, sendo que se prevê que nos próximos três anos cerca de 50% destas frotas sejam eletrificadas, segundo o barómetro automóvel de mobilidade 2024, da Arval Mobility Observatory.

O barómetro revela que na tipologia de veículos ligeiros de mercadorias, 28% das empresas afirma que utiliza ou pretende utilizar viaturas 100% elétricas, uma percentagem que fica ligeiramente acima da média europeia, que se encontra nos 27%.

A principal razão para as empresas apostarem nesta tipologia de veículos de passageiros é pela redução do impacto ambiental, razão referida por 32% das empresas, já 30% aponta para a redução de custos e 22% refere que contribui para uma melhor imagem da empresa.

Apesar de ser uma preocupação crescente para as empresas, são vários os desafios que estas enfrentam para a transformação da mobilidade. Cerca de 42% das empresas consideram que um dos três principais desafios é a implementação de energias alternativas na frota, já 35% sublinham as restrições públicas ao uso de carros a combustão, enquanto 24% refere a adaptação a zonas de emissões reduzidas.

Apesar das empresas portuguesas mostrarem uma maior preocupação na implementação das energias alternativas, face aos resultados europeus, cerca de 17% das empresas assumem que não estão elegíveis para o relatório de taxonomia da União Europeia (UE), enquanto 15% revela que não sabem, e apenas 28% afirmam que vão estar elegíveis este ano.

Gonçalo Cruz, Head of Consulting do Arval Mobility Observatory, afirma que “os resultados refletem que as empresas estão conscientes da urgência da transformação, mas também dos desafios que se avizinham, que são transversais a toda a Europa”.

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