Várias indústrias têxteis de média e grande dimensão estão a recrutar trabalhadores vindos de países asiáticos como Nepal, Índia, Paquistão e Bangladesh para atenuar a falta de mão de obra nesse setor, que conta com cerca de seis mil empresas ativas e com 138 mil trabalhadores diretos, noticia o “Jornal de Negócios” esta segunda-feira, 12 de agosto. À falta de mão de obra acrescem os aumentos salariais que estão a levar mais confeções para o Norte de África.
“A solução ideal era haver mais portugueses que quisessem trabalhar. Não havendo, é trazermos pessoas do estrangeiro”, afirmou o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), citado pelo jornal da Cofina, Mário Jorge Machado.
Sem divulgar que empresas recrutam estes trabalhadores asiáticos, o dirigente disse que se trata de um “movimento recente” e não organizado. O principal problema identificado por Mário Jorge Machado é “o demorado e difícil processo de legalização” desses trabalhadores em Portugal.
Esta mão de obra recrutada nos países asiáticos são costureiros, operadores de máquinas e outras funções na tinturaria e acabamentos.
Ainda assim, o presidente ATP acredita que 2019 pode ser o 11º ano de crescimento das exportações do setor que representa.
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