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Encerramento da central a carvão de Sines teve custo de 18 milhões para a EDP

A central a carvão de Sines aumentou a sua produção no segundo semestre de 2020 com o objetivo de queimar o stock de carvão remanescente antes de fechar portas em janeiro de 2021.
  • EDP
25 Fevereiro 2021, 08h24

O encerramento da central a carvão de Sines teve um custo de 18 milhões de euros nas contas da EDP de 2020.

A central fechou portas a 15 de janeiro deste ano, mas a elétrica assumiu 18 milhões de euros de custos relacionados com o encerramento de Sines, no distrito de Setúbal, comunicou a empresa ao mercado na quarta-feira, 24 de fevereiro.

“Antes da cessação de operações no final de dezembro de 2020, a central a carvão de Sines aumentou a produção no segundo semestre de 2020 para queimar o carvão remanescente: por consequência, Sines representou 3% da produção total da EDP e 2% das receitas da EDP em 2020”, explica a companhia.

Os trabalhos de descomissionamento desta central foram iniciadas a 15 de janeiro. “Como resultado, Sines foi responsável por 3% da produção e 2% das receitas em 2020.”

A elétrica aponta que a “restante produção de energia a carvão representou 6% da produção em 2020 (vs. 10% em 2019) e 3% das receitas do grupo EDP em 2020 (vs. 6% em 2019)”.

“Em 2020, os custos extraordinários (€6M) relacionados com a queima forçada de carvão em Sines e reestruturação dos RH na P. Ibérica foram compensados pelo impacto positivo extraordinário relacionado com a venda do nosso portfólio B2C em Espanha e da CCGT de Castejón (+€30M impacto liquido positivo, concluído a 1-Dez-20), e pela reversão do clawback de 2019 (+€13M) em linha com os termos finais definidos”, de acordo com os resultados de 2020 da EDP.

“A central a carvão de Sines encerrou a produção no final de Dez-20, após a conclusão da queima forçada dos stocks de carvão durante o segundo semestre de 2020 e as queimas forçadas de carvão em Sines”, segundo a elétrica.

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