O lucro líquido da Endesa no primeiro trimestre de 2020 mais do que duplicou face ao período homólogo para 844 milhões de euros, excluindo o impacto do retorno da provisão de 267 milhões de euros relativa aos compromissos com o novo acordo coletivo de trabalho.
Retirando o impacto do desinvestimento em ativos não financeiros, os lucros da energética espanhola somaram 831 milhões de euros.
A Endesa referiu que os resultados alcançados foram obtidos “graças à gestão do mercado liberalizado, a que se somou a estabilidade do mercado regulado”.
As receitas caíram ligeiramente 0,3% face ao primeiro trimestre de 2019, para 5.069 milhões de euros. O EBITDA cresceu 59%, para 1.476 milhões de euros.
Para José Bogas, CEO da Endesa, os resultados da energética espanhola nos primeiros três meses do ano vão ajudar a empresa “a enfrentar com confiança o impacto da Covid-19 durante o segundo trimestre”.
“A empresa já retomou todos os trabalhos de construção de parques renováveis, e estamos totalmente comprometidos com os investimentos previstos no nosso plano estratégico. Estamos até a estudar a possibilidade de acelerar esse plano, especialmente nas plantas eólicas e solares, de forma a apoiar a reativação da economia através da criação de emprego e de riqueza”, adiantou o CEO.
O CEO da Endesa, José Bogas, destacou que “os bons resultados da Endesa no primeiro trimestre vão ajudar-nos a enfrentar com confiança o impacto da COVID-19 durante o segundo trimestre.
Na Península Ibérica, a procura de energia elétrica caiu 3,2% e, fora da península, caiu 5% nas Ilhas Baleares e 1,4% nas Canárias.
“Esta situação foi agravada pela declaração do estado de alarme, que reduziu significativamente a procura durante a segunda quinzena de março. De qualquer forma, o efeito provocado pela pandemia não teve um impacto significativo nos resultados do primeiro trimestre”, explicou a Endesa, em comunicado.
Devido à diminuição da procura, o primeiro trimestre do ano foi marcado por preços mais baixos no mercado grossista de eletricidade, que rondaram os 35 euros/MWh. A maior participação das energias renováveis, a redução dos preços de emissão de CO2 e a evolução do preço das matérias-primas também explicam os preços da eletricidade registados no primeiro trimestre de 2020.
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