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Endividamento da economia sobe para novo máximo histórico de 736,3 mil milhões de euros em abril

Apesar do maior peso do endividamento ser do setor privado, face ao mês anterior a maior subida do endividamento registou-se no Estado. Em abril, 330,4 mil milhões de euros do endividamento respeitavam ao setor público e 405,9 mil milhões de euros ao setor privado. 
Rafael Marchante/Reuters
23 Junho 2020, 11h16

O endividamento da economia atingiu um novo máximo histórico de 736,3 mil milhões de euros em abril, segundo os dados publicados pelo Banco de Portugal, esta terça-feira, e a série histórica disponibilizada pelo regulador. A evolução traduz um aumento de 11,3 mil milhões de euros.

Apesar do maior peso do endividamento ser do setor privado, face ao mês anterior a maior subida do endividamento registou-se no Estado. Assim, em abril 330,4 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 405,9 mil milhões de euros ao setor privado.

Na comparação com o mês anterior, o aumento de 11,3 mil milhões de euros do endividamento da economia deveu-se aos acréscimos de 8 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 3,3 mil milhões de euros do endividamento do setor privado.

Segundo o regulador, “o incremento do endividamento do setor público refletiu-se sobretudo no acréscimo do endividamento face ao exterior (4,1 mil milhões de euros) e face ao setor financeiro (3,1 mil milhões de euros)”.

Já no setor privado, o endividamento das empresas face ao setor financeiro aumentou 3,4 mil milhões de euros. “Este acréscimo foi ligeiramente compensado pela diminuição do endividamento dos particulares face ao setor financeiro”, explica o BdP.

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