A bolsa de Lisboa seguiu a tendência para sentimento indefinido que se viveu entre as principais congéneres europeias na sessão desta segunda-feira. O índice PSI recuou 0,03% até aos 7.671 pontos.
A Galp liderou as valorizações, ao ganhar 1,80%, até aos 16,15 euros por ação, depois de apresentar os resultados do primeiro trimestre, que dão a conhecer um recuo de 9% nos lucros. Seguiram-se a EDP Renováveis, que se adiantou 1,60% para 10,17 euros, assim como a EDP, que somou 1,52% e alcançou os 3,811 euros.
Em sentido oposto, a NOS contraiu 2,09% para 3,75 euros, ao passo que a Jerónimo Martins tombou 1,53% até aos 21,92 euros. Destaque ainda para o BCP, que derrapou 1,16% e ficou-se pelos 0,6644 euros, castigado pelo mau ambiente generalizado na banca europeia.
Nos índices de referência do exterior, as sensações foram mistas. Por um lado, registaram-se incrementos de 0,23% em Itália, 0,21% em Espanha e 0,04% na Alemanha. Ao mesmo tempo, houve recuos de 0,39% em Itália e 0,31% em França, ao mesmo tempo que o índice agregado Euro Stoxx 50 perdeu 0,33%.
Nos futuros, estão a registar-se quedas de 0,87% no barril de Brent, que se fica pelos 68,68 dólares e de 0,83% no WTI, cujo barril se fica pelos 65,50 dólares. Ao mesmo tempo, no mercado cambial o euro avança 0,65% face ao dólar, pelo que um euro está a ser negociado por 1,1702 dólares.
“As bolsas europeias foram oscilando entre o verde e o vermelho ao longo do dia e acabaram divididas entre os ganhos ligeiros do IBEX e as perdas de 0,3% do CAC”, salienta-se na análise do Departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.
“O PSI encerrou do lado das quedas, apesar da boa performance da Galp, em reação a contas, e do grupo EDP”, acrescenta-se, a respeito da bolsa de Lisboa.
“Os investidores mostraram alguma cautela enquanto aguardam por dias de grande intensidade de apresentação de contas, a que se juntam na quinta-feira dados preliminares de atividade na indústria e serviços da zona euro, Reino Unido e EUA, bem como as decisões de política monetária do BCE”, apontam os analistas.
“O setor de Recursos Naturais é que se mostrou entusiasmado, em especial as empresas da indústria mineira, perante a subida dos preços do minério de ferro e do aço, impulsionadas pelo plano da China para uma mega barragem no Tibete, o que reforça a perspetiva de procura”, refere-se ainda na mesma análise.
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