O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denuncia que “desde março (início da pandemia), que os enfermeiros integrados nas equipas de saúde pública trabalham, na sua maioria, 7 dias por semana, 10 horas por dia, sem terem a possibilidade de gozar feriados, tolerâncias e até os dias de descanso e folga previstos na legislação”. E pede ao governo a admissão e mobilização de Enfermeiros Especialistas de Saúde Comunitária para estas unidades que desenvolvem os contactos com os cidadãos sobre vigilância activa – doentes Covid – e os em isolamento profiláctico (suspeitos).
Segundo o SEP, a estas unidades estão alocados apenas um terço dos enfermeiros necessários e se nada for feito, espera-se “um agravamento do cenário”.
“Relembramos que é da responsabilidade destes profissionais, desenvolverem todos os contactos com os cidadãos sobre vigilância activa – doentes Covid – e os em isolamento profiláctico (suspeitos). Para além disso, são também responsáveis, conjuntamente com outros profissionais, por desencadearem as visitas/auditorias a equipamentos de saúde de natureza variada, intervir nas situações desportivas que entretanto, aconteçam, etc”, realçou o SEP nesta quinta-feira, 24 de setembro.
Para este sindicato “é absolutamente necessário o reforço das equipas, preferencialmente reforçando-as com enfermeiros especialistas em saúde pública, cumprindo, assim, a legislação que determina que enfermeiros com estas competências deverão ser alocados a estas unidades”.
O aumento do número de casos nos últimos dias, acrescenta em comunicado, e a previsão do “aumento exponencial nos próximos tempos, associado à abertura das escolas, aos eventos desportivos, etc., deverá determinar por parte do governo a admissão de enfermeiros e à mobilização de enfermeiros especialistas de saúde comunitária para estas unidades”.
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