O horário acrescido de 42 horas para os enfermeiros, destinado a reforçar a luta contra a Covid-19 e que previa um acréscimo salarial de 37% da remuneração base desses profissionais, entrou em vigor a 1 de março, mas só será pago em maio. Resultante de um acordo coletivo de trabalho (ACT), assinado a 5 de fevereiro entre o Serviço Regional de Saúde (SESARAM), a vice-presidência do Governo da Madeira, a Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil, a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE), o Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM) e o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR), esse compromisso está a ser considerado cumprido pelas três organizações que o subscreveram, mas desagrada ao Sindicato dos Enfermeiros (SE), que ficou de fora.
A delegada sindical do Sindicato dos Enfermeiros (SE), Márcia Ornelas, crtica que o pagamento referente ao horário acrescido de 42 horas não se tenha refletido já na folha salarial de março. E garante que esta situação tem gerado um “sentimento de injustiça” junto dos enfermeiros, pois a compensação salarial possivelmente “só terá reflexos” em maio.
Tal visão não é partilhada pelo SINDEPOR e pelo SERAM, que subscreveram o acordo. Os seus representantes dizem que até agora o SESARAM “está a cumprir”.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 1 de abril.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com