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Eni e Galp estimam que haja petróleo no Alentejo equivalente a 17 anos de consumo nacional

Numa altura de grande contestação em relação à prospeção de petróleo no Alentejo, o consórcio Eni e Galp estima que as receitas potenciais possam chegar aos 57 mil milhões de euros. As ‘royalties’ para o Estado, em 30 anos, seriam de 4 mil milhões de euros.
14 Abril 2018, 13h41

O volume potencial recuperável de petróleo na Costa Vicentina está entre os 1.000 e os 1.500 milhões de barris, segundo um estudo do consórcio Eni e Galp, a que o jornal Expresso teve acesso. O documento indica que a região pode ter recursos equivalentes a 17 anos de consumo nacional, que é atualmente importado e poderia ter impacto na balança comercial portuguesa.

“Se for provada a presença de hidrocarbonetos, a sua exploração, numa localização que não visível da costa, representará uma oportunidade para o desenvolvimento económico de Portugal e para reduzir o défice da balança comercial e energética do país”, referiram as empresas, num comunicado enviado ao semanário.

Numa altura de grande contestação em relação à prospeção de petróleo no Alentejo, o consórcio estima que (à atual cotação do crude), as receitas potenciais possam chegar aos 57 mil milhões de euros, o que representaria 4 mil milhões em royalties para o Estado, numa concessão de 30 anos. O primeiro furo para a realização de um teste de 46 dias está previsto para o final do ano.

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