A Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) registou um lucro de 59,1 milhões de euros, em 2024, superando o lucro de 58 e de 56,7 milhões de euros alcançados em 2023 e 2024, anunciou a empresa, que salientou que este é o melhor resultado da sua história.
O Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação, e Amortização (EBITDA) atingiu os 107 milhões de euros, enquanto que o volume de negócios aumentou 3,7%, e o passivo bancário desceu 18%.
“Houve uma execução do investimento de cerca de 35 milhões euros, verificando-se neste aspeto um aumento de 13% face a 2023 (e de 92% face a 2022)”, salienta a empresa. Em 2022 e 2023 o investimento realizado foi de 18,4 e de 31,3 milhões de euros.
“Ainda no que respeita aos investimentos importa dar nota que foi assegurado ainda a elaboração de um conjunto importante de projetos, tendo sido adjudicados 28 milhões de euros destinados a assegurar a execução do plano de investimentos previsto para o ano de 2025. O ano de 2024 ficou marcado pelo acordo de valorização salarial dos trabalhadores, e por um conjunto de investimentos que visaram criar melhores condições de trabalho”, salienta a EPAL.
“Foi ainda lançado o Programa Geração EPAL, destinado a jovens trabalhadores da empresa com idade inferior a 35 anos, com vista a identificar soluções para dar resposta aos desafios da retenção de talento, do envelhecimento dos recursos humanos e da partilha de conhecimento”, acrescentou a EPAL.
A empresa destaca também que em 2024 se deu início à leitura bimensal, “reforçando a fiabilidade e a confiança no relacionamento [com o cliente], reforçando a informação para a gestão operacional em vários domínios e dando passos para um alinhamento com níveis de serviço decorrentes dos desafios do novo Regulamento de qualidade de serviço da ERSAR”.
A EPAL refere que a Academia das Águas Livres “alargou o seu Plano de Formação e alcançou em 2004 o maior número de formandos, vendo reconhecido o nível da formação através de sistema de avaliação das suas ações formativas e pela renovação de certificações de entidades externas, nomeadamente a Ordem dos Engenheiros”.
No plano estratégico foi destacada a contratação e arranque dos trabalhos do Plano Geral da EPAL, com conclusão prevista no início de 2026. “Este instrumento de planeamento constituirá uma importante ferramenta de apoio à decisão, respondendo aos desafios futuros que são colocados por mudanças climáticas, dinâmicas territoriais nos municípios que são clientes da EPAL e pelos desafios que se antecipam, como a construção futura do novo aeroporto de Lisboa”, disse a empresa.
“A abertura do recinto das Amoreiras ao público foi um projeto acarinhado em 2024, com elaboração de projeto e concretização dos trabalhos, criando as condições de abertura ao público em março de 2025”, acrescenta a organização.
No campo da inovação é dado destaque à iniciativa EPALin, sobre a qual a empresa diz estar a ter uma “crescente participação e excelência de projetos, o que determinou o avanço para o OpenInovationEPAL aberto ao exterior, e a projetos colaborativos” com Universidades e Politécnicos.
“Prosseguimos, com sucesso e novas parcerias, as campanhas pelo uso eficiente da água e consumo de água da torneira. A responsabilidade social e o respeito por valores ambientais estão na génese de iniciativas de sensibilização para a educação ambiental realizadas em parceria com municípios, comunidades escolares, associações cívicas nacionais, regionais e locais, em torno do uso eficiente da água, consumo de água da torneira e defesa de valores ambientais globais” diz a EPAL.
A EPAL adiantou também que o Museu da Água alcançou um “novo máximo de visitantes, ultrapassando os 135 mil visitantes em 2024, e registou o maior número de visitas guiadas. Num trabalho articulado com municípios, foram dados passos para consolidar a candidatura do Aqueduto das Águas Livres a Património Mundial da UNESCO”.
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