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Ervideira cresce faturação 10,5% no terceiro trimestre em plena crise do vinho mundial

A produtora alentejana conta atualmente com 50 trabalhadores, que o responsável descreve como “motivados para o sucesso e para a inovação da empresa.”
7 Outubro 2025, 19h55

A Ervideira atingiu 2,2 milhões de euros de faturação, no terceiro trimestre, o que representa um crescimento de 10,5% face ao período homólogo de 2024.

Num momento em que o mercado dos vinhos está em queda a nível mundial, enfrentando um período de crise, a Ervideira encontra-se em contra corrente, destaca a empresa.

“No acumulado dos nove primeiros meses de 2025 cresce a dois dígitos – um crescimento que se revela idêntico ao nível da exportação, mercado interno e enoturismo”, refere a Eriveira.

De acordo com o CEO da Ervideira, Duarte Leal da Costa, “tais resultados têm origem num trabalho de vários anos, focado na inovação, como é o caso do Invisível – vinho que satisfaz em pleno o perfil dos consumidores -, bem como dos vinhos Conde D’Ervideira, Vinha D’Ervideira e Flor de Sal”.

Perante estes resultados, Duarte Leal da Costa, diz que “embora o mercado dos vinhos esteja a passar por um período mais delicado a nível mundial, não se verifica o mesmo no consumo de álcool no seu todo, que continua a crescer com o aumento do consumo das cervejas e das bebidas alcoólicas fortes – pois os jovens bebem mais cerveja, mais gin, vodka, tequila, rum… e menos vinho”.

“Países como França estão, neste momento, a pagar para arrancar vinhas, havendo, em simultâneo, um decréscimo da área plantada de vinhas um pouco por todo o mundo, por causa deste decréscimo do consumo. Este cenário, a nível mundial, não é animador mas, felizmente, a Ervideira continua a responder bem em termos de vendas e crescimento”, explica.

A Ervideira conta atualmente com 50 trabalhadores “que se encontram motivados para o sucesso e para a inovação da empresa. Uma empresa com 145 anos de História, que acompanhou a evolução dos tempos e apostou no talento interno, contando com trabalhadores com muitos anos de casa, mas novos no que toca ao espírito de trabalho”, refere ainda.

Relativamente à vinha, a Ervideira conta com um equilíbrio entre vinhas velhas e novas, todas adaptadas às tecnologias modernas de trabalho, numa busca incessante por novos mercados e novos consumidores, refere a produtora alentejana.

Com base em todos estes fatores, Duarte Leal da Costa diz que “todas esta variáveis e esta mistura – num bom sentido -, fazem com que a nossa empresa, mesmo num mercado mundial recessivo, esteja em contramão e positiva para o futuro”.

No Enoturismo, “a marca tem apostado numa receita simples que é a de bem receber quem visita a adega, dando a conhecer uma seleção de vinhos adaptada à curiosidade e vontade dos grupos, criando uma relação próxima com o seu cliente e potencial cliente, sempre numa ótica cliente centrica”.

Ao nível da inovação, a empresa promete novidades em breve, estando já a preparar um novo vinho que “vai ombrear com o Invisível”. O seu lançamento está para breve, e conta surpreender nesta época de Natal.

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