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Esforço que famílias fazem para pagar rendas supera um terço do rendimento em Lisboa, Setúbal, Évora e Faro

Setúbal, Faro, Évora, Lisboa, Beja e Vila Real são as cidades com a taxa de esforço mais elevada. No extremo oposto, Bragança, Portalegre e Leiria são as cidades com a taxa de esforço mais baixa.
12 Abril 2021, 10h16

De cada vez que um imóvel é arrendado para habitação uma taxa de esforço tem de ser apurada (habitualmente até um terço do rendimento familiar). Ora, de acordo com uma análise da plataforma imobiliária Idealista, em oito cidades portuguesas, a taxa de esforço supera um terço do rendimento familiar, podendo chegar aos 41%.

O Idealista chegou a esta conclusão depois de cruzar os preços de arrendamento de março de 2021 com a estimativa de rendimentos líquidos familiares nesse mesmo período de tempo. A plataforma imobiliária apurou que Setúbal, Faro, Évora, Lisboa, Beja e Vila Real são as cidades onde a taxa de esforço requerida supera os 33% do orçamento de uma família.

“Setúbal é a cidade onde é necessário fazer um maior esforço, visto que as famílias precisam destinar 41% dos seus rendimentos para pagar a renda”, lê-se. Seguem-se Faro (39%), Évora (38%), Lisboa (36%), Beja e Vila Real (ambas com uma taxa de esforço de 34%).

No limiar de uma taxa de esforço que não supere um terço do rendimento de um família estão as cidades de Castelo Branco (32%), do Porto (31%), Santarém (30%), Aveiro e Viseu (ambas com 29%).

As cidades com a menor taxa de esforço do país são Bragança (18%), Portalegre e Leiria (21%), Viana do Castelo (23%) e Braga (24%).

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