A inflação espanhola subiu 3,2% em março, mais 0,4 pontos percentuais (p.p.), face ao ano anterior, indicam os dados do Instituto de Estatística espanhol.
A subida do índice, no mês em análise quando comparado com o período homólogo, deveu-se ao crescimento de 4,2 p.p. na habitação, influenciado pelas variações na eletricidade, explica o órgão estatístico espanhol.
As atividades de lazer e cultura atingiram os 3,8%, uma subida de um p.p. face ao mês anterior, que foi influenciada pelos preços dos pacotes turísticos, que ficaram mais caros face ao ano anterior. O transporte subiu 0,5 p.p., face ao ano anterior, devido ao comportamento dos combustíveis e lubrificantes.
A alimentação e bebidas não alcoólicas ficaram em 4,3%, menos um p.p. face ao mês passado, que se justifica devido à baixa de preços nos legumes e hortaliças e da carne. Segundo o organismo, o preço dos alimentos registou a taxa mais baixa em dois anos, tratando-se de uma redução de 12 pontos percentuais em relação a março do ano passado, quando subiram 16,5%.
A inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares e a energia devido à sua volatilidade, desceu 0,2 p.p. para os 3,3%, em março face ao ano anterior, o valor mais baixo desde fevereiro de 2022.
A variação mensal do índice, em março, foi de 0,8%. Este resultado foi influenciado pela habitação que atingiu uma variação mensal de 2,2% face ao mês anterior. O lazer e cultura variou 1,8%, devido à influência dos preços dos pacotes turísticos.
Os hotéis, cafés e restaurantes apresentam uma variação mensal de 0,9% devido à subida dos preços da restauração e alojamento. A roupa e calçado apresentou uma variação mensal de 2,4%, devido ao início da temporada de primavera-verão. Já os transportes tiveram uma variação de 0,5% devido à subida dos preços de combustíveis e lubrificantes.
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