Em dezembro, a inflação em Espanha surpreendeu ao acelerar para 2,8%, superando as expectativas do mercado e mantendo-se acima dos 2% pelo segundo mês consecutivo.
Este aumento é um reflexo de uma subida em relação aos 2,4% de novembro e ultrapassa a previsão mediana de 2,6% de uma sondagem realizada a economistas pela Bloomberg.
Este cenário reforça a posição cautelosa da maioria dos membros do Conselho de Governo do Banco Central Europeu (BCE), que têm defendido a implementação de cortes graduais nas taxas de juro, optando por reduções de 25 pontos base, ao invés de cortes mais drásticos de 50 pontos.
A decisão reflete a fragilidade da economia na região e a necessidade de dinamizar a atividade económica, uma vez que a inflação já não é considerada uma ameaça tão premente como era há alguns meses atrás.
A evolução da inflação levanta questões sobre o futuro da política monetária do BCE, à medida que os responsáveis pela tomada de decisão ponderam as melhores estratégias para estimular a economia sem comprometer a estabilidade financeira.
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