Luis Gallego, CEO da Ibéria, a transportadora aérea espanhola que integra o grupo IAG, disse, este domingo em entrevista ao jornal espanhol “El País”, que a companhia espanhola vai adaptar a sua capacidade à procura.
“Teremos menos aviões, menos frequências, menos destinos”, afirmou, destacando: “Seremos mais pequenos, mas estaremos vivos, o que ainda não está claro que outras companhias aéreas possam dizer”.
O emagrecimento da Iberia será feito à custa de 17 Airbus do modelo A340-600 da sua frota atual.
O encerramento do espaços aéreo, que obrigou os aviões a ficar em terra, custa à Ibéria sete milhões de euros por dia, revelou o gestor ao “El País”.
Segundo Luis Gallego, que em setembro vai assumir a presidência do grupo IAG, não se prevê que a procura do transporte aéreo regresse aos ao níveis em que estava 2019 antes de 2023 o 2024.
Em maio último, a Iberia e a low cost Vueling, ambas parte do grupo IAG, recorreram a 1.000 milhões de euros de empréstimos avalizados pelo estado espanhol para fazer face às consequência da crise pandémica, que mergulhou a industria aérea na maior crise da sua história.
O futuro das companhias áreas europeias começa a desenhar-se. Na linha da frente está a alemã Lufthansa, cujos acionistas aprovaram esta semana o resgate de nove mil milhões do estado alemão.
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