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Espanhola Ibéria vai reduzir frota e destinos para sobreviver à Covid-19

O CEO da transportadora aérea espanhola, que integra o grupo IAG, revelou o plano de emagrecimento para sobreviver à crise. A companhia perde, atualmente, sete milhões de euros por dia.
28 Junho 2020, 14h22

Luis Gallego, CEO da Ibéria, a transportadora aérea espanhola que integra o grupo IAG, disse, este domingo em entrevista ao jornal espanhol “El País”, que a companhia espanhola vai adaptar a sua capacidade à procura.

“Teremos menos aviões, menos frequências, menos destinos”, afirmou, destacando: “Seremos mais pequenos, mas estaremos vivos, o que ainda não está claro que outras companhias aéreas possam dizer”.

O emagrecimento da Iberia será feito à custa de 17 Airbus do modelo A340-600 da sua frota atual.

O encerramento do espaços aéreo, que obrigou os aviões a ficar em terra, custa à Ibéria sete milhões de euros por dia, revelou o gestor ao “El País”.

Segundo Luis Gallego, que em setembro vai assumir a presidência do grupo IAG, não se prevê que a procura do transporte aéreo regresse aos ao níveis em que estava 2019 antes de  2023 o 2024.

Em maio último, a Iberia e a low cost Vueling, ambas parte do grupo IAG, recorreram a 1.000 milhões de euros de empréstimos avalizados pelo estado espanhol para fazer face às consequência da crise pandémica, que mergulhou a industria aérea na maior crise da sua história.

O futuro das companhias áreas europeias começa a desenhar-se. Na linha da frente está a alemã Lufthansa, cujos acionistas aprovaram esta semana o resgate de nove mil milhões do estado alemão.

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