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Espanhola Spotahome vai abrir escritório em Lisboa

A startup que criou uma plataforma online de arrendamento de médio-longo prazo nomeou o gestor Miguel Costa para ‘general manager’ em Portugal. A empresa com ADN português conquistou investidores de Silicon Valley.
4 Setembro 2019, 11h30

A startup espanhola Spotahome, cofundada por um português, vai um abrir escritório em Lisboa em setembro e nomeou Miguel Costa para general manager em Portugal. O consultor passou por empresas como Deloitte, Banco BIG e Talkdesk e fundou o portal Alerta Emprego, onde esteve a trabalhar nos últimos seis anos e continuará como advisor não-executivo.

Em apenas cinco anos a Spotahome recebeu um total de 72 milhões de dólares (cerca de 65 milhões de euros) de financiamento, sendo que a última ronda (série B) foi de 40 milhões de dólares (aproximadamente 36 milhões de euros) e teve à cabeça a sociedade de capital de risco norte-americana Kleiner Perkins – na prática, foi o primeiro investidor de Silicon Valley a apostar numa pequena empresa espanhola.

A chegada ao mercado português da Spotahome faz parte da estratégia de descentralização operacional e visa aproximar a empresa dos senhorios, inquilinos e parceiros. “A equipa de gestão tem muita experiência e este ano juntaram-se executivos vindos de empresas como a Uber, Amazon ou Tripadvisor. Os próximos trimestres vão trazer uma mudança radical na forma como criamos valor para senhorios e inquilinos e vão ajudar a consolidar a Spotahome como uma empresa de referência no setor”, afirma Miguel Costa.

Criada em 2014 por Hugo Monteiro, Alejandro Artacho, Bruno Bianchi e Bryan McEire, esta startup está presente em 11 cidades europeias e opera no mercado tecnológico imobiliário, disponibilizando uma lista de apartamentos, quartos, estúdios e residências de estudantes para arrendamento residencial, no mínimo, de 30 dias. Hugo Monteiro é um dos rostos que passa a fazer parte da ‘equipa alfacinha’, com quem vai trabalhar parte da equipa de vendas e suporte da empresa sediada em Madrid.

“Os arrendamentos mais longos são mais seguros reduzem o risco ocupacional e geram um rendimento estável e previsível. Por outro lado, diminuem em muito a carga de trabalho associada à curta duração. Quando um inquilino fica por vários meses, não é preciso fazer check-in, limpezas, lavandarias e comunicações ao SEF e todas as semanas, nem receber chamadas às 3h da manhã porque o hóspede não consegue abrir a porta”, brinca Miguel Costa.

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