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Esta “Sagração” liga o clássico e o ancestral

“A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky, revisitada pela premiada bailarina e coreógrafa brasileira Deborah Colker, chega a Portugal para cinco espetáculos no Teatro Tivoli, em Lisboa.
22 Março 2025, 21h00

Deborah Colker, uma das mais importantes bailarinas brasileiras, transcendeu os palcos, expandindo o seu talento à televisão, à moda e ao circo. É ainda – “e sempre” – coreógrafa. Aos 64 anos continua a fazer da dança a sua expressão mais íntima, em simbiose com os bailarinos da Companhia de Dança Deborah Colker, que criou há 31 anos. Foi ainda a primeira mulher a dirigir um espetáculo do Cirque du Soleil – quem não conhece? – a convite da companhia canadiana, intitulado “Ovo” (2009). Além de somar prémios, como um Laurence Olivier Awards (2001) ou um Prix Benois de La Danse (2018), o ‘Óscar’ da dança.

Corpos que dançam…
Após o êxito da sua última passagem por Portugal, em 2023, com quatro sessões esgotadas, Deborah Colker e a sua Companhia estão de regresso ao Teatro Tivoli, em Lisboa, de 26 a 30 de março, para apresentar o espetáculo Sagração, adaptado de “A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky.

Este era um sonho antigo da artista. Porquê? “Antes de entrar no mundo da dança, eu estava no mundo da música, estudando piano e teoria musical. Eu me formei em música e, ali, conheci essa obra de Stravinsky”, explica Deborah ao JE. “Sempre soube que Stravinsky compôs essa obra para ser dançada. Quando comecei a dançar, nos anos 80, tinha certeza de que, em algum momento, eu teria que cumprir essa missão: juntar a música e a dança na minha vida e realizar essa obra de Stravinsky”, reforça a coreógrafa.

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