O tema da poupança é um dos que mais preocupação gera entre a população ao longo da vida e para Nuno Corado, o Estado deve ter um papel de maior relevo sobre esta questão. No entender do responsável do departamento desenvolvimento e marketing do Novobanco, o “Estado deveria dar um maior apoio à poupança”, referiu esta quarta-feira, 16 de julho, no Special Report ‘Os Seguros e a Incerteza Extrema”, promovido pelo Jornal Económico (JE), no Hotel Intercontinental, em Lisboa para discutir a perspetiva de evolução no setor dos seguros.
Nuno Corado realçou, no entanto que o setor financeiro também tem grandes responsabilidades no tema da poupança, destacando ainda o seu contributo para o desafio da literacia financeira.
O responsável destacou que os seguros obrigatórios ainda são predominantes, com os valores mais elevados a serem colocados nos seguros dos imóveis e depois o automóvel, sublinhando que “já começamos a ter clientes com preocupações que vão além do seguro obrigatório”.
“Temos dois tipos de produtos os que são obrigatórios por razões legais e no caso do risco, porque o banco exige um seguro associado ao crédito habitação. Temos várias modalidades que acompanham ciclos de vida e isso permite adequar as coberturas às nossas necessidades”, referiu.
Sobre o papel da Inteligência Artificial e a forma como tem alterado o paradigma das vendas, Nuno Corado salientou que mais do que mudar a forma como vendemos mudou a forma como nos relacionamos.
“Queremos garantir que o cliente em todos os momentos tem um canal que é o mais adequado para si. O ponto de desenvolvimento é ter esta paridade do que consigo fazer em todos os canais que tenho disponíveis”, afirmou.
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