A manhã mostra-se indecisa entre um cinza claro e um cinzento mais carregado. Atravessamos a cozinha partilhada do Marlene e Zunzum Gastrobar, dois emblemáticos projetos da chef Marlene Vieira. O sol começa a espreitar timidamente e acaricia a madeira da mesa, num dos vértices do restaurante homónimo, com vista para a sala, o balcão em “u”, também ele em madeira, e o rio Tejo.
Foi neste cenário que, dias antes, teve lugar mais um Jantar de Estação. O primeiro trouxe ao Marlene a chef Ana Roš, do esloveno Hisa Franko (3 estrelas Michelin) e, no segundo, foi a vez do estrelado chef italiano Enrico Marmo se estrear neste ciclo de jantares sazonais, focados nos melhores produtos que cada estação tem para oferecer, com menus que destacam a essência, a técnica e a criatividade portuguesas.
O sorriso franco de Marlene sentou-se connosco à mesa assim que começou esta conversa. Não esperávamos outra coisa, mesmo quando quisemos saber quem leva a melhor – se a Marlene que vive bem com a delegação de tarefas, se a Marlene que não prescinde de tudo controlar. “Já passei por todas as fases, mas sempre gostei de fazer as coisas à minha maneira. Na verdade, sempre tive uma ‘veia’ muito ligada à liderança, realça a mulher que gosta de manter sempre uma “porta aberta ao inesperado”.
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