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Estoril-Sol triplica resultados

O grupo continuou a política de forte redução do endividamento bancário, numa envolvente em que os jogos de casino voltaram a crescer.
30 Novembro 2016, 19h36

O grupo Estoril-Sol, do sector do turismo e dos jogos de casino, registou no final do terceiro trimestre do ano em curso, resultados líquidos de 6,2 milhões de euros, o que praticamente triplicou os 2,4 milhões que se verificaram no mesmo período do ano passado. No mesmo sentido, e ainda nos primeiros nove meses de 2016, o EBITDA cresceu 10,8% e ascendeu a 24,5 milhões de euros, refere o grupo do empresário Stanley Ho em comunicado enviado à CMVM.

Uma das razões do bom ‘performance’ fica a dever-se á “tendência de crescimento das receitas de jogo iniciada em 2015, que se manteve nos primeiros nove meses de 2016. Durante os primeiros seis meses de 2016 as receitas brutas de jogo do Grupo Estoril-Sol cresceram 3% e ascenderam a 138,7 milhões de euros”, refere o mesmo comunicado.

O desempenho da Estoril-Sol fica também a dever-se á estratégia de gestão face à dívida: “num esforço concertado de equilíbrio financeiro e menor dependência de terceiros, o grupo tem vindo a reduzir sucessivamente o seu passivo bancário, tendo dessa redução resultado uma diminuição significativa dos encargos financeiros. No final de Setembro de 2016 o passivo bancário do grupo ascendia a 39,4 milhões de euros”. Em 2013, este rácio estava nos 107 milhões de euros.

O grupo Estoril-Sol, através das suas subsidiárias, explora três dos quatro maiores casinos de Portugal, sendo responsável por 63% do volume de receitas e impostos pagos e gerados em Portugal pela actividade de Jogo. “As receitas de jogo geradas durante os primeiros nove meses de 2016 pelos casinos portugueses ascenderam a 221,7 milhões de euros, evidenciando uma subida de 3,2%, ou seja, um aumento de 7 milhões face ao valor registado em igual período do ano anterior”, diz ainda o comunicado. Chaves, Espinho e Algarve foram as zonas de jogo que mais cresceram no período em análise.

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