A estratégia traçada pela família Hermès continua a surtir efeito. Há 15 anos, conseguiram afugentar o “lobo em caxemira” da casa de luxo, isto é, Bernard Arnault, líder da rival LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton), conhecido pelas tomadas hostis de empresas familiares de luxo.
Esta semana, conseguiram ultrapassar em bolsa esta rival durante a negociação. Por momentos, a casa de luxo com quase 200 anos foi a terceira cotada mais valiosa da Europa.
A LVMH voltou para o topo da bolsa de Paris, mas o aviso está dado. A receita da Hermes continua a dar frutos: foco em produtos para os mais ricos, mantendo a sua exclusividade aliado a uma boa gestão da oferta para manter sempre em alta a procura.
A LVMH está mais exposta os segmentos mais baixos do mercado mundial de luxo, com a Hermes a atrair os segmentos mais elevados, isto é, clientes mais ricos, que conseguem aguentar melhor as tempestades económicas.
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