No sector financeiro, hoje em dia, é essencial integrar diferentes sistemas para preservar e aprimorar a eficiência e a capacidade de competir. À medida que novas tecnologias surgem e a exigência do mercado evolui, as instituições financeiras enfrentam o desafio de modernizar as suas infraestruturas, sem comprometer a qualidade ou a segurança dos seus dados.

Um dos desafios que afetam as instituições financeiras, é o facto de existirem inúmeras aplicações legacy e sistemas cuja utilização já não é recomendada. Trata-se de sistemas antigos que não estão adaptados às novas necessidades de negócio, sem atualizações, nem preparados para integrar com as novas e mais modernas capacidades tecnológicas.

Estas aplicações, muitas das vezes, contribuem para a descentralização dos dados do cliente, dificultando a qualidade de acesso aos mesmos.
O mundo tecnológico avança a velocidades bastante elevadas, fazendo com que os métodos de armazenamento e transmissão de informação alterem de forma igualmente rápida. O número de funcionalidades e soluções aumentam a cada dia, ampliando assim o portfolio de sistemas integrados, bem como a sua complexidade. Devido ao alto nível de risco, o mercado financeiro tende a aplicar as mais restritas regras da validação da qualidade e adesão ao software.

Existem estratégias chave que facilitam a integração de sistemas inovadores e legacy, destacando a importância de processos eficientes e uma arquitetura robusta para o sucesso nesse ambiente altamente regulado. Por estes motivos, a adoção de novas tecnologias, tem de ser feita com bastante cautela.

Neste contexto, a arquitetura de Enterprise Service Bus (ESB) permite a integração entre vários sistemas, facilitando a comunicação de forma consistente, segura, rápida e controlada. A mesma, agiliza o desenvolvimento de ferramentas em diversas tecnologias, aplicando a solução que melhor se adapta a cada problema, mas permitindo simultaneamente a integração entre as mesmas.

Uma das opções é a adoção de sistemas baseados em eventos permite aplicações atuar em tempo real. Aplicações legacy que, até agora, funcionavam em modo “offline” e que apenas transmitiam informação em determinados períodos do dia (batch), podem agora comunicar em tempo real. Estas soluções permitem às instituições financeiras evoluírem e transformarem os seus sistemas, de forma controlada e capacitada, para enfrentar os novos desafios e as constantes mudanças tecnológicas. Essas estratégias não só melhoram a eficiência operacional, a performance e a qualidade do serviço ao cliente, como também fortalecem a segurança e a resiliência dos sistemas financeiros.
Arquiteturas como esta também permitem facilmente capacitar aplicações legacy e desatualizadas para que estas sejam capazes de integrar com sistemas modernos, flexíveis e robustos.

A integração eficaz e a modernização cuidadosa são, portanto, essenciais para que o setor financeiro possa prosperar em um ambiente cada vez mais digital e regulado, mantendo-se à frente da concorrência e atendendo às expectativas dos clientes modernos.