[weglot_switcher]

Estudo conclui que 68% querem passaporte de imunidade para viajar ainda este ano

De acordo com o inquérito realizado pela plataforma de serviços financeiros a cerca de mil clientes nacionais, 34% dos respondentes portugueses planeiam viajar para o estrangeiro nos próximos meses, enquanto 25% admitem fazer férias exclusivamente em Portugal.
10 Maio 2021, 20h25

Um estudo efetuado pela plataforma de serviços financeiros Revolut conclui que 68% dos portugueses admitem querer passaporte de imunidade para viajar ainda este ano. O estudo englobou mais de 12 mil clientes da Revolut, de mais de dez países, incluindo de Portugal.

“A Revolut, a plataforma global de serviços financeiros com mais de 15 milhões de clientes no mundo e mais de meio milhão em Portugal, questionou os seus utilizadores sobre os planos que têm para viajar nos próximos meses, através de um inquérito feito a mais de 12 mil pessoas, em mais de 10 países, mais de mil dos quais em Portugal”, explica um comunicado desta empresa.

De acordo com esse estudo, 34% dos respondentes portugueses planeiam viajar para o estrangeiro nos próximos meses, enquanto 25% admitem fazer férias exclusivamente em Portugal.

Por outro lado, 30% dos clientes desejam ter a possibilidade de viajar tanto em território nacional como fora dele, ao passo que 76% reconheceram também que gostariam de viajar confortavelmente para fora do país em breve, mas 12% admitem que só o farão, categoricamente, quando a pandemia for dada como terminada.

“Factor preponderante para muitos é o plano de vacinação que está a ser desenrolado em vários países, com 68% a admitirem querer um passaporte de imunidade para poder viajar sem restrições de maior. 11% dos respondentes não têm interesse num eventual documento deste género e 21% reconhecem ainda não ter uma opinião formada sobre o tema”, adianta o referido comunicado.

Segundo os responsáveis da Revolut, “a situação pandémica vai continuar a impactar, indubitavelmente, a forma como as pessoas planeiam os seus períodos de descanso”, uma vez que “63% admitem que farão umas férias diferentes do habitual devido à Covid-19 ou farão essa planificação de forma cuidadosa”, enquanto “19% reconhecem que ainda não delinearam os planos para as próximas férias, essencialmente, devido à pandemia”.

O estudo efetuado pela Revolut sublinha que hotéis criteriosos, transportes privados, pagamentos eletrónicos e bom sistema de saúde são vectores críticos para aumentar a sensação de segurança dos cidadãos portugueses que pretendem viajar: 64% dos respondentes portugueses vão privilegiar estadias em hotéis caso estes cumpram criteriosas regras de segurança no que diz respeito à Covid-19.

“Já 25% admitem optar por espaços privados ou alojamentos locais. 60% recorrerão ainda a meios de transporte privados. 77% optarão também por meios de pagamento eletrónicos, como cartões ou ‘wearables’, tanto por motivos de higiene e segurança como por conveniência, em detrimento de dinheiro vivo”, revela o comunicado em questão.

Além disso, “cerca de 47% dos clientes terão também em consideração os sistemas de saúde dos locais que pretendem visitar, sendo que 28% admitem preocupação mas não condicionarão o plano de férias em função disso”.

“No que diz respeito à tipificação das férias, os portugueses que responderam ao inquérito realizado ao longo de cinco dias, no final do mês de abril, admitem que farão férias em família (21%), sendo a opção de praia a escolha de 17%. 13% dos inquiridos admitem que farão uma escapadela em cidade e 10% admitem investir numas férias festivas. As férias a solo (7,5%), de aventura (6%), na natureza (6,5%), retiros (6%) ou cruzeiros (3%) são outras opções”, conclui o comunicado da Revolut.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.