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Estudo da PwC coloca Lisboa como a cidade mais emergente no setor imobiliário

A capital portuguesa também está a beneficiar da queda do ‘estado de graça’ de Barcelona, ​​com alguns investidores a admitirem uma mudança da capital da Catalunha para Portugal. O CEO de uma empresa ibérica espera obter quase 10% de crescimento este ano a partir do seu portefólio de escritórios em Lisboa.
  • Lisboa
29 Agosto 2019, 07h49

“O mundo inteiro agora só fala sobre de Lisboa”. É deste modo que um investidor de uma private equity se refere à capital portuguesa, que ocupa o primeiro lugar no estudo divulgado pela PwC sobre as “Tendências Emergentes da Europa” no setor imobiliário.

Este estudo classifica os mercados imobiliários nas principais cidades europeias de acordo com o investimento global e as suas perspetivas de desenvolvimento e investimento em dez anos.

É uma classificação que pode ser surpreendente, já que Lisboa é vista como um mercado pequeno. No entanto, está a oferecer grandes retornos. A prova disso está, segundo este estudo, num CEO de uma empresa ibérica (não divulgada) que espera obter um crescimento de quase de 10% este ano a partir de seu portfólio de escritórios em Lisboa.

Este crescimento tem vindo a ser alimentado por uma grande procura de empresas internacionais com o objetivo de se expandirem. “Portugal tornou-se um local popular para encontrar centros de serviços e processos de negócios. É uma combinação de mão-de-obra e imóveis ainda relativamente baratos, e uma ótima qualidade de vida”, diz um agente imobiliário.

Este estudo aponta o boom residencial da cidade como um problema dado que exacerbou a escassez de espaços de escritórios. “Haverá um número insuficiente para os próximos dois a três anos, certamente”, indica um agente imobiliário local.

Outro ponto deste estudo que é favorável a Lisboa é o facto de a capital portuguesa também estar a beneficiar da queda do “estado de graça” de Barcelona, ​​com alguns investidores a admitirem mudar-se da capital da Catalunha para Portugal.

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