Como em cada medalha há sempre um reverso e em cada ameaça está sempre à espreita uma oportunidade, também no caso do Brexit a economia portuguesa pode beneficiar, não havendo apenas efeitos negativos a contabilizar com a saída previsível do Reino Unido do espaço comunitário. Assinalando que este será sempre um processo assimétrico e de longa duração nas negociações, consequências e impactos, o estudo encomendado pela CIP à consultora EY recomenda, em primeiro lugar, “um esforço pró-ativo de valorização do Reino Unido como parceiro económico de Portugal”.
“A experiência portuguesa noutro momento recente de alteração do quadro institucional do relacionamento económico da Europa, o alargamento a centro e leste da União Europeia, concretizado a partir de 2004, sugere, com efeito, que os riscos de perda da interação real quando ela é forte e tendencialmente superior à interação potencial são muito elevados e exigem um ativo e cuidado acompanhamento”, relembrando que “a concretização da perda de uma parte substancial da interação económica entre Portugal e a Alemanha para o novo espaço da Europa Central constitui um importante ‘aviso à navegação’ na mitigação das ameaças do Brexit”.
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