O Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América formalizou a acusação contra uma mulher russa por interferência nas eleições norte-americanas de 2016 e de 2018. Elena Alekseevna Khusyaynova, de 44 anos, terá ligações a vários cidadãos russos que estariam a preparar um plano para voltar a interferir nas eleições intercalares norte-americanas, segundo noticia a agência Reuters.
Khusyaynova terá atuado como chefe de uma operação conhecida como “Projeto Lakhta”. A operação será um chapéu para planos maiores financiados pelo oligarca russo Yevgeniy Viktorovich Prigozhin e duas empresas que este controla, Concord Management and Consulting LLC e Concord Catering, de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA.
A acusação anunciada na sexta-feira foi centrada em uma conspiração que incluiu a criação de milhares de contas em redes sociais e contas de e-mail que pareciam ser geridas por norte-americanos como parte do que os conspiradores chamavam de “guerra de informação contra os Estados Unidos”.
A decisão de realizar a acusação formal acontece após as principais agências policiais e de inteligência norte-americanas terem alertado os norte-americanos sobre os esforços da Rússia, China e outros intervenientes estrangeiros para interferir nas eleições intercalares de 2018 e nas presidenciais de 2020.
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