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EUA: Pedidos de subsídio de desemprego aumentam pela segunda semana consecutiva

Contabilizaram-se cerca de 1,43 milhões de pedidos de ajuda entre 19 e 25 de julho, mais 12 mil em comparação à semana anterior. Devido ao aumento de casos de Covid-19 em diversos estados, os analistas prevêem que o país continue a verificar uma subida de pedidos.
  • Spencer Platt / Getty Images
30 Julho 2020, 14h59

O Departamento do Trabalho norte-americano revelou esta quinta-feira, 30 de julho, que o número de pessoas nos Estados Unidos (EUA) a solicitar subsídios de desemprego voltou a aumentar pela segunda semana consecutiva, depois de quatro meses em decréscimo semanal. De acordo com o relatório, contabilizaram-se cerca de 1,43 milhões de pedidos de ajuda entre 19 e 25 de julho, mais 12 mil em comparação à semana anterior.

Apesar de nas últimas duas semanas se terem verificado aumentos, os pedidos de desemprego têm estado a cair a um ritmo lento, desde que o Departamento do Trabalho norte-americano recebeu mais de seis milhões de pedidos na primeira semana em que estes pedidos entraram em vigor.

No entanto, estes pedidos permanecem altos, contra as estimativas dos analistas. Há várias semanas que os analistas previam que os valores rondariam os 1,3 milhões de pedidos por semana, sendo ainda um valor consideravelmente elevado, registando o dobro do recorde de 1982, quando se registaram 695 mil pedidos em todos os Estados Unidos.

Ainda assim, o Departamento prevê que os pedidos continuem a aumentar durante as próximas semanas devido ao aumento de casos em alguns estados norte-americanos, que também reconsideraram o seu plano de reabertura à economia e voltaram a fechar portas a diversos estabelecimentos comerciais.

Economia dos EUA contrai 32,9% no segundo trimestre

O novo coronavírus tem causado diversas vítimas, entre as quais a economia do países. Os Estados Unidos anunciaram hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) contraiu 32,9% no segundo trimestre do ano, perdendo 2,15 biliões de dólares entre abril e junho de 2020.

No primeiro trimestre do ano, a economia norte-americana já tinha contraído 5%, o que levou os Estados Unidos a entrarem em recessão oficial no mês de fevereiro. Esta é a maior contração que a maior economia do mundo verifica desde 1947.

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