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Euribor sobem a três meses, caem a seis e mantêm-se a 12 meses

A a seis meses, a taxa mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, desceu esta segunda-feira para -0,346%, menos 0,007 pontos e contra o atual mínimo de sempre, de -0,448%, verificado em 03 de setembro.
  • Konstantin Chernichkin/Reuters
10 Fevereiro 2020, 11h34

As taxas Euribor subiram esta segunda-feira a três meses, desceram a seis e mantiveram-se a 12 meses em relação a sexta-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, desceu hoje para -0,346%, menos 0,007 pontos e contra o atual mínimo de sempre, de -0,448%, verificado em 03 de setembro.

Em sentido inverso, a Euribor a três meses avançou hoje, para -0,397%, mais 0,003 pontos e contra o atual mínimo de sempre, de -0,448%, registado em 03 de setembro.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor manteve-se hoje em -0,269%, contra o atual mínimo, de -0,399%, em 21 de agosto.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE).

As taxas Euribor acentuaram o valor negativo depois da indicação de Frankfurt de que vai manter as taxas de juro diretoras nos níveis baixos, em vez das subidas que se perspetivavam, e de que podem mesmo voltar a baixar, perante a pouca solidez do crescimento económico da zona euro.

A taxa de juro aplicada às principais operações de refinanciamento está em 0%, a taxa de facilidade permanente de cedência de liquidez em 0,25% e a taxa de facilidade permanente de depósito em -0,50%.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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