Mais um banco a aderir à prática de prescindir da gravata … no Verão. Depois do BCP ter decidido que o uso de gravata nas sucursais vai deixar de ser obrigatório no período de Verão, passando de entre 1 de junho e 30 de setembro, a ser facultativo nas instalações do Banco, e sendo apenas obrigatória na deslocação a clientes ou de representação do banco, é a vez do EuroBic decretar uma decisão semelhante.
Segundo o comunicado do banco de capitais angolanos, “em linha com as mais recentes práticas internacionais e acompanhando a tendência nacional, o EuroBic decidiu avançar para a alteração do seu código de vestuário profissional durante o Verão: nos edifícios corporativos e nas agências, o uso de gravata tornou-se facultativo. A gravata é somente essencial nos momentos de visita aos clientes”.
Diz o banco que “se pretende que a flexibilização do uso de gravata constitua, no EuroBic, uma experiência de cultura interna com vista a substituir os formalismos que caracterizam os códigos de vestuário instituídos”.
“Por outro lado, trabalhar sem gravata inscreve-se numa tendência de modernidade e proximidade que o EuroBic crê refletir o posicionamento da marca e a natureza do seu compromisso com os Clientes”, acrescenta.
Já o Banco Montepio anunciou que os seus trabalhadores vão deixar de usar gravata todas as sextas-feiras do ano. O banco já tinha anteriormente acabado com a obrigação durante o Verão, mas agora prolongou a medida durante as 52 semanas do ano.
O mundo bancário caminha a passos largos para banir a gravata do dress code. O Goldman Sachs, quinto maior banco dos Estados Unidos anunciou este ano um novo código de vestuário, segundo o Financial Times. Depois de, em 2017, ter permitido que a equipa de informática se começasse a vestir de forma mais informal, o Goldman Sachs alargou o dress-code flexível aos restantes 36 mil funcionários.
Segundo a notícia do FT, os fatos, que antes eram obrigatórios, passam a ser opcionais, nesta que é uma tentativa de “atualizar as políticas conservadoras” do banco e de alcançar um ambiente de trabalho mais casual, com menos exigências visuais.
Outro dos objetivos é atrair funcionários mais jovens e colocar o Goldman Sachs em pé de igualdade com a concorrência. O grupo JP Morgan Chase, por exemplo, começou a aligeirar as regras de vestuário em 2016.
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