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EuroBic também anuncia Verão sem gravata

Mais um banco a aderir à moda de deixar de obrigar ao uso da gravata. Desta vez é o EuroBic, depois do Montepio e do BCP. Lá fora a moda parece ter vindo para ficar.
22 Julho 2019, 19h00

Mais um banco a aderir à prática de prescindir da gravata … no Verão. Depois do BCP ter decidido que o uso de gravata nas sucursais vai deixar de ser obrigatório no período de Verão, passando de entre 1 de junho e 30 de setembro, a ser facultativo nas instalações do Banco, e sendo apenas obrigatória na deslocação a clientes ou de representação do banco, é a vez do EuroBic decretar uma decisão semelhante.

Segundo o comunicado do banco de capitais angolanos, “em linha com as mais recentes práticas internacionais e acompanhando a tendência nacional, o EuroBic decidiu avançar para a alteração do seu código de vestuário profissional durante o Verão: nos edifícios corporativos e nas agências, o uso de gravata tornou-se facultativo.  A gravata é somente essencial nos momentos de visita aos clientes”.

Diz o banco que “se pretende que a flexibilização do uso de gravata constitua, no EuroBic, uma experiência de cultura interna com vista a substituir os formalismos que caracterizam os códigos de vestuário instituídos”.

“Por outro lado, trabalhar sem gravata inscreve-se numa tendência de modernidade e proximidade que o EuroBic crê refletir o posicionamento da marca e a natureza do seu compromisso com os Clientes”, acrescenta.

Já o Banco Montepio anunciou que os seus trabalhadores vão deixar de usar gravata todas as sextas-feiras do ano. O banco já tinha anteriormente acabado com a obrigação durante o Verão, mas agora prolongou a medida durante as 52 semanas do ano.

O mundo bancário caminha a passos largos para banir a gravata do dress code. O Goldman Sachs, quinto maior banco dos Estados Unidos anunciou este ano um novo código de vestuário, segundo o Financial Times. Depois de, em 2017, ter permitido que a equipa de informática se começasse a vestir de forma mais informal, o Goldman Sachs alargou o dress-code flexível aos restantes 36 mil funcionários.

Segundo a notícia do FT, os fatos, que antes eram obrigatórios, passam a ser opcionais, nesta que é uma tentativa de “atualizar as políticas conservadoras” do banco e de alcançar um ambiente de trabalho mais casual, com menos exigências visuais.

Outro dos objetivos é atrair funcionários mais jovens e colocar o Goldman Sachs em pé de igualdade com a concorrência. O grupo JP Morgan Chase, por exemplo, começou a aligeirar as regras de vestuário em 2016.

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