A bolsa de Lisboa está a abrir em terreno negativo, no mesmo sentido que as praças congéneres. O PSI desvaloriza 0,24% para 6.747,98 pontos.
O BCP é a cotada com o pior desempenho da abertura, estando a afundar 1,13% para 0,40 euros. Esta quebra acontece depois do banco ter sido condenado no âmbito do caso ‘cartel da banca’, em que lhe foi atribuída uma coima de 60 milhões de euros.
Ainda a recuar encontram-se os pesos pesados do PSI. A EDP cai 0,20% para 4,02 euros, enquanto a Galp recua 0,15% para 17,05 euros, sendo que também a EDP Renováveis perde 0,06% para 15,43 euros.
A Semapa, por sua vez, desliza 0,55% para 14,52 euros, a Navigator deprecia 0,49% para 3,66 euros, a Sonae perde 0,31% para 0,95 euros, a Altri cai 0,32% para 4,99 euros e a REN recua 0,21% para 2,42 euros.
A Europa negoceia no vermelho. A Alemanha perde 0,37%, França cai 0,29%, Espanha desliza 0,08%, Reino Unido recua 0,04% e Itália demarca-se ao subir 0,04%. O Euro Stoxx 50 desvaloriza 0,36% para 4.922,85 pontos.
“As bolsas europeias negoceiam em queda e os futuros apontam para uma abertura negativa em Wall Street, com os investidores a avaliarem se o pacote de estímulos monetários da China é suficiente para justificar novos máximos históricos nos índices, tendo em conta os sinais mais evidentes de abrandamento económico nos dois lados do Atlântico”, aponta o research matinal do BA&N Research Unit.
Lembra a análise que as ações europeias marcaram “ganhos robustos” na sessão de ontem, impulsionadas pelo mercado chinês, nomeadamente os sectores de luxo, automóveis e matérias-primas, deixando “o Stoxx600 a escassos pontos de recorde”. Enquanto isso, o S&P500 “marcou o 41º recorde de 2024, prolongando a tendência altista que está a ser sustentada por expetativas de que a Fed vai baixar os juros de forma agressiva”.
Os commodities estão em terreno misto. O petróleo está em terreno negativo e o gás natural segue no verde: brent cai 0,48% para 74,11 dólares, crude desliza 0,61% para 71,12 dólares e o gás natural cresce 1,47% para 2,832 dólares.
O ouro volta a atingir um novo recorde ao subir 0,18% para os 2.681,60 dólares por onça. Os investidores mundiais continuam a apostar neste metal como o ativo mais seguro do momento, contabilizando a maior flexibilização monetária e o aumento das tensões geopolíticas.
Também o café mantém o rumo ascendente dos últimos tempos. O Café Londres cresce 0,96% para 5.363,00 libras.
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