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Europa cercada num setor que dominou por 100 anos

Tesla e BYD complicam as contas às marcas europeias que tentam abrir caminho na mobilidade elétrica. Europa promove descarbonização, mas coloca entraves aos elétricos chineses.
21 Dezembro 2024, 20h00

A decadência económica da Alemanha e de França, as duas maiores economias europeias, acontece na mesma altura em que as principais marcas automóveis europeias vivem uma profunda crise. Não há coincidências: a apatia da economia europeia vem- se arrastando perante um maior vigor dos EUA e com o Governo chinesa a injetar dinheiro nas suas empresas para conquistarem os mercados ocidentais.

Um sinal desta crise é a baixa utilização das fábricas europeias de algumas das maiores marcas. A Stellantis é a que atinge um valor mais baixo: 64% de taxa de utilização. Com capacidade para produzir 4,5 milhões de automóveis, deverá fechar o ano com apenas 2,9 milhões produzidos, segundo uma análise da Jefferies. Já a Volkswagen deverá atingir uma taxa de utilização de 84%, acima dos 78% da Renault e dos 80% da Mercedes-Benz. Já a BMW atinge os 86%.

O pior destas percentagens é que significam menos vendas, logo postos de trabalho em risco em diversos países europeus se o cenário não mudar.

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